Bairro esquecido

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A comunidade do Jardim Humaitá – bairro perto da Vila Leopoldina – sofrem com o descaso. A bacia de contenção de um córrego, que desemboca no Rio Tietê, está abandonada há mais de cinco anos. Segundo a moradora Rosa Gonçalves Sanchez, o registro da comporta, que servia para controlar as águas do córrego, foi roubado neste ano.
“Temos medo das ruas ficarem alagadas quando chover”, disse a moradora, lembrando que a bacia de contenção foi feita há 20 anos, mas nesse período a prefeitura não limpou o local, causando transtornos aos moradores, como excesso de pernilongos, invasão de ratos, etc.
De acordo com o morador Fernando Pedron, que vive há 35 anos na Rua Ministro Silva Maia, existe um projeto da construtora Manoel Figueiredo Ferraz, prevendo uma reurbanização do local. Pelo estudo, segundo Pedron, está prevista uma base de concreto em cima da bacia, uma grade de proteção e um reservatório de contenção de águas (piscinão). Os moradores ainda gostariam que fosse construída uma praça.

Fábrica abandonada

A Metalúrgica Hércules, que fechou suas portas no Jardim Humaitá há quatro anos, se transformou em depósito de caçamba. O lixo e o entulho se misturam com os moradores de rua, que colocam fogo em madeiras e em outros resíduos. Os moradores reivindicam uma providência para que as cerca de 10 firmas de caçambas sejam impedidas de depositarem lixo regularmente no local. Todas as reivindicações já foram levadas ao conhecimento da administração municipal em julho. O chefe de gabinete da Subprefeitura da Lapa, Luiz da Silva Filho, se comprometeu a responder as solicitações dos moradores.

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