Barros Lima: educar está no sangue

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Professor José Carlos lembra que seu pai sempre atuou em favor da comunidade

Quem procura uma palavra que possa definir o perfil da tradicional família lapeana Barros Lima, encontra na educação o substantivo mais completo. De geração em geração, essa gente deixa para a região o legado de educar crianças e adolescentes.
Trata-se de uma bela história, que pode ser contada a partir dos anos 20, quando o fazendeiro Getúlio Lima chegava à Lapa para fixar residência. “Meu avô comprou um terreno da Companhia City, na esquina da Barão da Passagem com a Duarte da Costa. Ali construiu uma casa, onde passou a viver com a família”, conta o neto José Carlos de Barros Lima, historiador, advogado, professor e diretor do Colégio Santo Ivo.
O pai do empresário, José Getúlio de Lima, nascido em 1908, viria a ser um lapeano muito atuante no contexto comunitário, deixando transpa-recer um grande espírito cívico e social. Prestes a se formar advogado, José Getúlio, em 1932, coordenaria a fundação das Escolas Proletárias Onze de Agosto, iniciativa do diretório estudantil da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Essa foi a primeira experiência no campo da educação da família Barros Lima. “Anos mais tarde, meu pai, casado com Ephigênia de Barros Lima, fundava, junto com Ermano Marchetti, uma escola, o Ginásio Conselheiro Lafaiete, que depois se transformaria na Escola Pereira Barreto (esquina da Nossa Senhora da Lapa com Clélia, num terreno da família Marchetti), hoje pertencente ao governo estadual”, conta José Carlos de Barros Lima.
Nos anos 60, era a vez da segunda geração da família encarar o desafio de educar: em 1967, José Carlos fundava o Colégio Santo Ivo. “Casei com Myran Cavalcanti Maia, que conheci num baile de carnaval no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ela vinha de uma família de políticos influentes no Amazonas e eu já pendia para a Educação. Mesmo não sendo professora, Myran (falecida em 1992 e homenageada em 2007 pelo Consabs) me apoiou nos primeiros tempos do Santo Ivo, e também quando fui superintendente da Distrital Lapa da Associação Comercial. Hoje, sigo no comando do Santo Ivo e tenho comigo minha filha Myrna, diretora pedagógica do colégio”, afirma, com orgulho, o professor José Carlos.

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