O aumento da temperatura e recipientes como pneus, vasos, latas e garrafas com água parada e limpa são fatores que contribuem para proliferação do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue. Com o calor, o inseto leva metade do tempo para se desenvolver.
A informação é do biólogo da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, Adriano Ogera, que orienta para que a população elimine qualquer possibilidade de recipientes que acumule água limpa, onde o inseto possa transformar em criadouro. “80% dos recipientes estão dentro de casa com água limpa e parada”, alerta o biólogo.
De acordo com um levantamento feito de janeiro até 31 de outubro desde ano, a cidade registra 2350 casos por contaminação autóctones (dentro do município, segundo ele. “Na Lapa foram registrados 12 casos, no Jaguaré 7, Jaguara 8 e Leopoldina uma pessoa com dengue”, revela o especialista.
Ogera explica que os casos de contaminação aumentaram em todos os distritos administrativos da Cidade. “Acontece que desde o início do ano tivemos transmissão em todo o Brasil. Mato Grosso, São José do Rio Preto, Litoral Norte e Sul de São Paulo e no município de São Paulo também”, acrescentou ele. “São Paulo não teve uma transmissão alta. Foram 21 casos a cada 100 mil habitantes. Esse índice é baixo em vista da população da cidade”, afirma o biólogo.
