Campanha vai orientar sobre DPOC

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Fumantes e ex-fumantes poderão fazer o exame de espirometria gratuitamente durante a campanha “Respire e Viva” que será realizada no ambulatório do Hospital Metropolitano, no dia 6 de outubro. Segundo a diretora Técnica do hospital, Silvia Jaldin, o objetivo é esclarecer a população sobre a gravidade da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
A campanha, uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o laboratório Pfizer e Boehringer Ingelheim e o Metropolitano, será das 8h às 14h. “Essa doença mata três pessoas por hora, no Brasil”, alerta Silvia.
O pneumologista do Hospital Metropolitano e professor da Unisa, Fernando Sanz Sogayar, explica que o exame mede o volume e fluxo pulmonar do paciente e tem a finalidade de diagnosticar precocemente a doença e incentivar a população a consultar um especialista periodicamente. “As pessoas terão que preencher um formulário, passar pela triagem e fazer o exame. Vamos dar o resultado no dia e orientar o paciente”, revela o pneumologista, acrescentando que nos casos onde for detectada a doença, os pacientes serão encaminhados para tratamento especializado.
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Sintomas

Segundo Sogayar, a DPOC atinge, principalmente, as pessoas acima de 40 anos, fumantes e ex-fumantes. “Tosse na maioria dos dias, falta de ar e catarro pulmonar são os principais sintomas da doença. A DPOC também pode evoluir silenciosamente. Milhões de brasileiros têm a doença e não sabem”, alerta o médico.
O pneumologista informa que 95% dos casos da DPOC são causados pelo cigarro. “No Brasil, cerca de 24% da população é fumante, desses 15% vão desenvolver a DPOC”.

Fumante passivo

Fumar não é prejudicial apenas para o dependente. “As pessoas que vivem ao redor, os fumantes passivos, também ficam com a saúde comprometida ao longo dos anos. Além da DPOC, a nicotina é responsável por uma série de doenças como pneumonia, tuberculose, infecções respiratórias e cardiovasculares. É preocupante a interferência da nicotina na saúde pública. Cerca de 200 mil mortes por ano são atribuídas ao tabagismo”.
Na última década os laboratórios investiram em novas drogas para combater o tabagismo. “Os interessados em parar de fumar devem procurar orientação de um pneumologista. Muitas vezes os remédios isolados não são suficientes e é necessária uma abordagem mais ampla com mudanças neurológicas e comportamentais. Sempre há tempo para parar. Um ano sem fumar reduz o risco de morte cardíaca em 50%”.
A Campanha Respire e Viva será no ambulatório do Hospital Metropolitano, Rua Marcelina, 513, na Vila Romana.

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