Compradores da Encol entregam torres em outubro

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Duas das três torres residenciais do condomínio Villa Bella, lançado pela falida Encol há 15 anos, estão em fase de acabamento. Os compradores comemoram a finalização de parte da obra. Toda a área comum está quase pronta. Com isso, os vizinhos estão tendo uma valorização dos seus imóveis e o entorno das ruas do condomínio (Dr. Miranda de Azevedo, José Tavares de Miranda, Augusto de Miranda e Ministro Ferreira Alves) já começa a ganhar novo visual.
Do lançamento do projeto até hoje, muita coisa mudou. Antena parabólica era um dos atrativo do Condomínio da Encol há 15 anos. Comprar uma das unidades do projeto residencial da maior empresa brasileira da construção civil era uma questão de status, lembra uma das compradoras, Wilma Alves de Moura.
O valor de um apartamento, segundo ela, era algo em torno de 90 mil dólares. “Os engenheiros da Encol tinham visão de futuro. Dois dormitórios, duas vagas de garagem e lavabo eram novidades naquela época”, relembra ela.
O que os compradores nem imaginavam é que a partir do início do ano de 1993, a Encol deixaria de entregar inúmeras unidades habitacionais, que tiveram as obras paralisadas por todo o país. No Villa Bella não foi diferente. Quando a construtora parou a construção no final de 95, o sonho de 202 compradores, entre eles Wilma, virou pesadelo. Começava uma luta para não se perder todo o dinheiro investido. “A união do grupo foi fundamental para chegar até aqui. Primeiro, tivemos que esperar a Encol ir à falência (em 1997), para ingressar com um pedido de retomada do terreno”, conta o presidente da Associação dos Promitentes Compradores de unidades do Condomínio Villa Bella, Dárcio de Moraes. “Tivemos a posse definitiva em 19 de dezembro de 2000. Com os documentos fomos atrás de uma construtora”, relata o presidente da entidade.
Hoje, a associação é uma incorporadora do empreendimento.
Depois de quinze anos de muita luta, duas (a Verdi e Vivaldi) das três torres do condomínio chegam à fase final de acabamento e devem ser entregues até outubro pela M.S.M. Construtora. A terceira terá as obras retomadas após a entrega das duas primeiras. “A construtora ficou com 36 unidades para fechar o valor e dar como garantia para o Banco”, explica Moraes.
Separações, discussões e muita luta acabaram fortalecendo os compradores.”Muitos ficaram pelo caminho. Dos 202 restam 142″, calcula outro comprador, Roberto Esposito.

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