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Um levantamento do Dieese mostra que até o final de dezembro serão injetados cerca de R$ 64 bilhões na economia nacional em conseqüência do pagamento do 13º salário aos trabalhadores do mercado formal. Segundo o economista e professor do curso de Administração das Faculdades Integradas Rio Branco, Antonio Candido de Azambuja, a expectativa é que esse seja o melhor Natal dos últimos anos.
Azambuja prevê que a partir da próxima semana, com pagamento da primeira parcela do 13º, haja um aumento de 30% no poder de compra do trabalhador. “Na Lapa e Leopoldina temos um comércio muito forte. A maioria das pessoas são assalariados que trabalham e moram na região. Por isso, o 13º vai dar um impacto na economia local. Isso deve gerar um aumento de 5% nas vendas do comércio em relação mesmo período do ano passado”.
De acordo com o economista, a grande vedete deste Natal serão os importados, principalmente da área tecnológica como equipamentos celulares, MP3 e acessórios. O professor explica que esses produtos estão com os preços mais atrativos devido à queda do dólar, que acabou segurando também o preço dos nacionais. “Entre um kit com três Cds de Chico Buarque por R$ 78,00, as pessoas vão preferir comprar uma webcam por R$ 68,00 ou um pen drive com preço a partir de R$ 60,00. É um presente muito mais moderno e bacana”, comenta o professor.
Para ele, a preferência pelos tecnológicos vai evitar erros como tamanhos e cores na hora de comprar o presente. Para melhorar ainda mais as comprar de Natal, ele aponta outras vantagens. “Temos a chance de oferta de crédito com taxas mais baixas e uma indústria nacional aquecida, que sem muito mercado lá fora, tem muito mais oferta de produtos como calçados e confecções a preços mais baixos”, conclui o economista.
Os shoppings Lapa e Continental são mais otimistas e esperam um crescimento de 7% nas vendas de Natal com o pagamento da primeira parcela do 13º, no próximo dia 20.
