Coordenador explica os encaminhamentos do Samu

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Após a publicação da matéria “Diretora (do Sorocabana) diz que atendimento Samu é normal”, na edição de 7 a 13 de junho do Jornal da Gente, mostrando denúncia do Consabs, em relação ao não atendimento de pacientes encaminhados pelo Samu, via serviço 192, o coordenador da Regulação Médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de São Paulo, Domingos Guilherme Napoli, falou ao JG. Ele esclarece que, realmente, o hospital atende apenas cerca de 5 casos, em média por mês, contra cerca de 250 do PS Lapa.
Napoli explica que o motivo dos poucos encaminhamentos para o Sorocabana é porque ele não pertence à rede pública. “Há uma grade de Hospitais e Pronto-Socorros, públicos, pré-estabelecida e regionalizada, com hierarquização da complexidade (pequena, média e alta) de recursos para atendimento”, afirma Napoli.
Segundo ele, sempre se escolhe hospital de destino (do paciente) mais adequado para cada caso, conforme a gravidade e proximidade. “O Sorocabana é um hospital privado (dos funcionários da rede ferroviária da Sorocabana). No entanto, há uma média de 5 casos por mês, de pessoas que tem convênio com o hospital e que são socorridas na região e levadas para lá. Mesmo nestes casos onde o paciente tem ligação com o hospital, avaliamos se o Sorocabana tem condições de atender, antes de fazer o encaminhamento”, afirma o coordenador.

Samu

De acordo com ele, os encaminhamentos dos pacientes aos Hospitais e Pronto-Socorros, após os primeiros atendimentos das equipes do Samu, é realizado sob consulta das equipes à Central de Regulação, com os médicos reguladores, onde é informado o estado de saúde das vítimas ou pacientes para que seja analisado qual o recurso (unidade de saúde) mais adequado e mais próximo. “Para o PS da Lapa e Hospital Sorocabana são encaminhados casos de média complexidade ou gravidade (fraturas não expostas, crises de hipertensão, crises de diabéticos, desmaios sem comprometimentos neurológicos). Há uma média de 240 a 250 casos por mês encaminhados para o PS da Lapa e de 5 para o Hospital Sorocabana. Estes números são repetitivos mês a mês e, portanto, são encaminhados para o PS da Lapa cerca de três mil casos por ano, porque é uma unidade da rede e, para o Hospital Sorocabana cerca de 60 por ano. Os casos de extrema complexidade ou gravidade que acontecem na região são encaminhados para o HC”.

DEPENDÊNCIA
A Secretaria de Estado da Saúde vai às ruas a partir da próxima segunda-feira para medir a dependência dos paulistanos em relação a substâncias psicoativas. Na região, a orientação será na quinta-feira (26) na estação Barra Funda da CPTM. As ações serão desenvolvidas por profissionais do Cratod (Centro Estadual de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas), sempre das 9h às 15h. O teste verifica, por exemplo, quantas vezes o usuário sentiu desejo ou urgência de consumir bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas, ou se o consumo já resultou em algum problema social, de saúde ou financeiro. Dependendo da pontuação do teste a pessoa terá uma orientação sobre os riscos dessas substâncias ou será encaminhada para tratamento no próprio Cratod ou nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) especializados em álcool e drogas. A estação Barra Funda da CPTM fica na rua Mário de Andrade, 664.

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