Cresce movimento contra usina de compostagem

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O movimento popular para a retirada da Usina de Compostagem de Vila Leopoldina ganhou a adesão de entidades de bairros da região. Na última terça-feira, dia 25 de março, representantes do movimento estiveram reunidos com líderes de associações de bairros, entidades e escolas da região e receberam novos abaixo-assinados pedindo a retirada definitiva da usina. Ao todo, são 18 entidades aderindo ao movimento.
Muitos moradores da região participaram do encontro. Todos estão a favor do movimento, pois não suportam o mau cheiro no bairro. Vizinhas da usina, as moradoras Lídia Di Rúbio, Luiza Di Rúbio e Otília Clemente vivem no bairro há 40 anos e não agüentam mais a situação. “Há uns anos, fizeram um movimento e melhorou, mas de uns tempos para cá a situação está bem pior. Quando é que isso vai acabar?”, questionam.
O diretor do Colégio Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima, aderiu ao movimento. Segundo ele, os alunos do colégio, localizado no bairro, sofrem e reclamam muito dos odores da usina. “Esta mobilização é muito importante, pois o problema está piorando. Estamos juntos nesta luta”, observa.
O gerente da agência de Pinheiros da Cetesb, Antonio Rivas, participou da reunião e conversou com os moradores. Além disso, os presentes explicaram todo o trabalho realizado desde o início do movimento, há 10 anos.
De acordo com Gláucia Mendonça Prata, foi assinado um Termo de Conduta, que acabou, temporariamente, com o problema. No entanto, há uns dois anos, o mau cheiro voltou e o processo, que havia sido arquivado, está sendo retomado. Agora, no entanto, as pessoas já sabem que medidas paliativas não dão certo, por isso querem a retirada definitiva da usina do bairro.
Algumas pessoas, que adquiriram imóveis recentemente no bairro também se juntaram ao movimento. Moradores novos estão indignados com a situação e querem soluções definitivas. A Associação dos Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba) também integra o movimento e será a responsável pelo trabalho junto ao Ministério Público.
O movimento, no entanto, precisa de uma maior participação da comunidade local. Os representantes têm listas com abaixo-assinados que estão sendo levadas aos condomínios do bairro, pedindo a colaboração dos moradores para o movimento. Quem quiser participar e obter mais informações, basta ligar para o telefone 3834-2232, e falar com Gláucia.

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