Cyla Remundi pede ajuda

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O subprefeito Paulo Bressan em reunião com moradores

JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A comunidade da Rua Blumenau, na Vila Hamburguesa, sofre com a falta de manutenção da Praça Cyla Remundi. Os moradores pedem que o mato, que chega a mais de um metro de altura, seja cortado e as árvores sejam podadas. Segundo Maurício Gomes Camacho, morador há 45 anos, a praça atualmente serve como viveiro de insetos e acoberta criminosos que se escondem na vegetação durante a noite, já que a iluminação também é falha. De acordo com Camacho, o problema vem desde o final do ano passado.
O subprefeito da Lapa, Paulo Magalhães Bressan, respondeu que todas as equipes de poda de árvore e conservação de praças foram terceirizadas na gestão anterior e que agora conta com apenas uma equipe para realizar este trabalho em todas as 328 praças nos seis distritos da região. Bressan, no entanto, garantiu que na próxima segunda-feira, dia 4 de abril, uma equipe vai começar a revitalização do local. A atividade deverá durar uma semana.

Galeria

Outra reivindicação dos moradores da Rua Blumenau é a construção de uma galeria subterrânea auxiliar para evitar as constantes enchentes. Segundo Camacho, uma antiga galeria passa por baixo do Centro de Educação Infantil Vereador Renato Antonio Cecchia, sem conseguir conter as águas provocadas pelas fortes chuvas. A luta dos moradores remonta a década de 90, um pouco antes da inauguração da creche.
A galeria começa no alto da Rua Teerã e passa por baixo do Cemitério da Lapa, cruzando a Avenida Imperatriz Leopoldina, a Praça Cyla Remundi, a creche, a Avenida Gastão Vidigal, a Rua Professora Helena Moura Lacerda, o 91º Distrito Policial (Vila Leopoldina) até desembocar no Rio Pinheiros.
“Toda esta água pluvial vem parar aqui porque a galeria fica mais estreita embaixo da CEI”, explica Camacho, afirmando que esta via subterrânea mede 1,14 metros quadrados por 1,80 metros quadrados. O projeto orçado em R$ 600 mil aumentaria a área para vazão da água porque a nova galeria auxiliar com 2,0 metros quadrados por 1,5 metros quadrados seria construída na Helena Moura Lacerda.

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