Entreposto não sairá do bairro

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Foto:

Valmir Prascidelli, Jair Quaiati, Sussumu Honda e Adaucto José Durigan

O café-da-manhã realizado no último dia 3 de junho na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo foi revelador. Segundo o diretor-presidente do entreposto paulista, Valmir Prascidelli, não tem sentido remover um órgão público que visa abastecer a Grande São Paulo de todos os tipos de hortaliças e frutas. “Não existe a intenção nem recursos orçamentários para transferir a Ceagesp para nenhum outro local”, disse Prascidelli, que ainda afirmou não saber que lugar poderia receber um entreposto de um milhão de metros quadrados , pois necessitaria de uma grande área com fácil acesso de transporte pesado. Para ele, toda a informação veiculada sobre uma suposta saída da Ceagesp não passa de uma especulação, já que não existe um projeto do governo federal de instalação do entreposto numa área próxima ao Rodoanel Mário Covas.
As entidades que estiveram no encontro informal foram Sesi Vila Leopoldina, Companhia de Engenharia de Tráfego, Associação Paulista dos Supermercados, Subprefeitura da Lapa, 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, Associação Nova Leopoldina, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Corpo de Bombeiros e ainda os bancos localizados no entorno, Bradesco, Nossa Caixa Nosso Banco, Banco do Brasil e Banco Real. Na reunião, muitas entidades apoiaram a permanência da Ceagesp, desde que houvesse uma revitalização da região. Todas se comprometeram a ajudar a Companhia através de parcerias e projetos para melhorar a qualidade de vida da Vila Leopoldina.
Empossado em 24 de fevereiro, o diretor-presidente reconhece que a companhia causa um impacto negativo na região e que será preciso revitalizar o seu entorno. Na sua avaliação, o problema não seria resolvido retirando a Ceagesp da Vila Leopoldina. “O entreposto tem condição de valorizar o bairro sob o aspecto econômico e social, basta implantarmos um plano diretor para adequar tecnologicamente a nossa logística (carga, descarga e distribuição), com estabelecimento de horários para o trânsito de caminhões. Queremos que a Ceagesp volte a ser um cartão postal de São Paulo, com o retorno da famosa sopa de cebola e a instalação de um pavilhão de flores”, disse Prascidelli, empenhado em mudar a estrutura administrativa adotada logo depois das tentativas frustradas de privatizar a Ceagesp.
A próxima reunião vai acontecer nos Correios. Outro encontro deverá ocorrer no Sesi Vila Leopoldina. As duas reuniões ainda não têm data marcada.

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