Esperamos todos por mais trabalho

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Na próxima quinta-feira, o mundo inteiro comemora o Dia do Trabalho. Para muitos, um merecido dia de descanso. Aqui, na terra brasilis, mais um final de semana prolongado. O penúltimo do ano, mas que já deu para cansar. Aliás, cansados estão milhões de brasileiros que não conseguem trabalhar. Não por vagabundagem, mas por falta de oportunidade. É para sentir saudades do tempo em que uma pesquisa, não me lembro do ano, indicava como principal causa mortis nos Estados Unidos justamente o trabalho. Mas isso é outra história. E outro país.
Por aqui, o povo vai se virando como pode. Uns, de modo não muito recomendável. Outros, dependendo de assistencialismos baratos. Como não há crescimento produtivo, inventam-se programas e projetos para dar aos brasileiros menos afortunados aquilo que eles querem ganhar com o próprio suor. Distribuem-se terras, comida e até falsas ilusões. Esquecem-se de que um povo sem trabalho não consegue vencer a manhã. E que seus sonhos são substituídos pelos pesadelos de uma noite mal dormida. E também que barriga cheia não é sinônimo de satisfação. O que precisamos é do sentimento de dignidade, que só quem trabalha para sustentar os seus pode ter. O que precisamos todos é de um feliz Dia de Trabalho.
Mudando de assunto, muito trabalho terá a Prefeitura de São Paulo para convencer o Comitê Olímpico Internacional de que a cidade estará preparada para receber os Jogos Olímpicos de 2012. Mais que isso, precisará de muita influência política, pois sabemos da guerra que terá de travar com cidades como Madri, Nova Iorque, Moscou, Paris, Istambul e Leipzig, sem contar com o Rio de Janeiro.
Torcemos para que a prefeita Marta Suplicy seja iluminada. A cidade merece. Como cidade-sede dos Jogos Olímpicos, São Paulo poderá sofrer uma transformação social e urbanística que a colocaria definitivamente entre as cidades mais desenvolvidas do Planeta. Se a cidade for escolhida, haverá até a antecipação de todos os projetos inseridos no Plano Diretor Estratégico. Além disso, vai se abrir um enorme campo de trabalho com as obras necessárias para a infra-estrutura dos Jogos, aliado à industria do turismo e às obras de despoluição dos recursos hídricos e à melhoria do transporte coletivo.
Pelo projeto apresentado pela prefeita e entregue ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, no dia 14 de abril, a nossa região também sofrerá profundas mudanças. Ela terá um papel fundamental na preparação da cidade para os jogos. Afinal, aqui deverão ser construídos o Estádio e a Vila Olímpica, que depois dos jogos seriam transformados em conjunto habitacional com quase 4,5 mil apartamentos de classe média. Esse é um sonho para se sonhar.

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