Jaguaré terá cadastramento

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Na segunda quinzena de setembro a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) inicia o cadastramento domiciliar para inclusão de famílias vulneráveis da região da Favela Vila Jaguaré (Subprefeitura da Lapa) nos programas sociais (Ação Família – viver em comunidade) da secretaria.
Segundo o órgão, o trabalho, realizado em parceria com o Instituto Via Pública, começou em 28 de agosto, será feito em etapas nas 31 Subprefeituras, e terá duração de um ano. O objetivo é cadastrar 220 mil famílias em toda a cidade. Só na região do Jaguaré a previsão, baseada em dados do senso do IBGE de 2000, é cadastrar cerca de 2717 famílias.

Método

O trabalho será feito pelos cadastradores que primeiro passarão identificando, selando, as casas e distribuindo a lista de documentos necessários para os registros das famílias. Depois eles voltam para efetivar os cadastros com palm top, que permitirá maior qualidade e rapidez na coleta das informações, permitindo direcionar políticas públicas mais adequadas para a população de baixa renda. Os equipamentos têm um software compatível com o conteúdo do instrumental impresso do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), acrescido de campos específicos com o sistema de bancos de dados municipal (Banco de Dados do Cidadão), que agregará todas as informações socioeconômicas de todas as famílias mais vulneráveis no município.
A secretaria está trabalhando nos distritos considerados com alta e muito alta vunerabilidade social, apontados no Índice de Paulista de Vunerabilidade Social (IPVS), para expansão imediata do Programa Ação Família-viver em comunidade.
O Jaguaré está entre as áreas prioritárias que será cadastrada dentro dos três primeiros meses do trabalho. Das famílias cadastradas, cerca de 450 serão atendidas nesta etapa do programa. O cadastro visa ainda a construção de um banco de dados que servirá também para os demais programas sociais (Renda Mínima, Ação Jovem, Agente Jovem, Projovem, BPC, Bolsa Família, Renda Cidadã), onde serão inseridas, de acordo com o surgimento de vagas, outras famílias cadastradas.
Serão atendidas famílias com renda de um quarto de salário mínimo (R$ 95,00), consideradas na linha ou abaixo da linha de pobreza. O órgão informa que a proposta pe melhorar a qualidade de vida dessa população.

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