Movimento pela Retirada da Usina vai à Câmara

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Gilberto Natalini recebeu documentação sobre Usina

O Movimento Popular pela Retirada Definitiva da Usina de Compostagem de Vila Leopoldina esteve na última quinta-feira na Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores. O movimento, que luta pela retirada da compostagem de lixo orgânico e do transbordo para resíduo inerte desde 1992, solicitou aos vereadores Celso Cardoso (PFL), Manoel Cruz (Prona), Flávia Pereira (PT) e o presidente da comissão (Gilberto Natalini) para que seja feita uma diligência de verificação do estado da usina. A líder do movimento, Gláucia Mendonça Prata, entregou cópias do relatório da Fundacentro e de documentos que denunciam os problemas de saúde provocados pelo “lixão”.
“Estamos em conversação com todas as instâncias para desativar a usina de Vila Leopoldina”, disse Gláucia, que também pediu à Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores os relatórios sobre os casos de câncer e outros índices de doenças respiratória, dermatológica ou de casos de complicações no fígado, ocorridos nos últimos anos em moradores próximos à usina. Toda esta documentação deverá ser colhida nas Coordenadorias de Saúde das Subprefeituras que ficam ao redor da Usina de Compostagem.

Secretários

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal marcou um reunião aberta à comunidade, às 12h30 do dia 11 de setembro, com os secretários municipais Oswaldo Misso (Serviços e Obras) e Adriano Diogo (Verde e do Meio Ambiente) e com representantes da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), além de membros do Ministério Público. O debate será acompanhado pela TV Câmara.
O Movimento Popular pela Retirada Definitiva da Usina de Compostagem de Vila Leopoldina conta com o apoio do Movimento Defenda São Paulo, o Conselho das Sociedades Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs), Sociedade Amigos de Vila Leopoldina, Associação dos Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Fundação SOS Mata Atlântica e ainda com oito mil assinaturas dos moradores, que vivem sofrendo nos arredores da usina, instalada em 1974 no bairro.

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