O caminho das águas

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Logo depois das fortes chuvas que atingiram a nossa região, a presidente da Associação de Amigos e Moradores de Vila Pompéia e Adjacências, Maria Antonieta de Lima e Silva, procurou a redação preocupada com as enchentes que atacam o bairro. Além disso, seguem várias reivindicações que podem auxiliar a Subprefeitura da Lapa na próxima plenária aberta à comunidade, que se realizará no sábado, dia 4 de junho, na Associação Paulista de Supermercados (Apas), localizada na Rua Pio XI, 1200.
O que é necessário para a Pompéia, diz Maria Antonieta, é uma reconstituição viária, melhorias na urbanização e, principalmente uma ocupação efetiva da Subprefeitura da Lapa e a comunidade, tão comprometida com o prefeito José Serra. Segundo ela, há de se estudar o caminho das águas, a regularização das invasões sobre o córrego da Água Preta, cujo projeto do piscinão dormiu no esquecimento com quase R$ 700 mil gastos em projetos que não saíram do papel.
Antonieta cita os jornais da semana passada de que se pretende construir um mega-estádio de futebol, o maior do Brasil, por R$ 50 milhões. O último estudo apresentado para a canalização do córrego da Água Preta de apenas quatro quilômetros custaria R$ 45 milhões. A comparação é uma afronta. E o povo continua sofrendo com as enchentes.
Diz Antonieta que enquanto não houver cidadania, cooperação dos cidadãos íntegros da nossa região, vão prevalecer os interesses eleitoreiros, financeiros e a população continuará prejudicada. Enquanto houver problemas sérios de trânsito causados por pólos geradores, áreas públicas invadidas, vias públicas fechadas para uso particular, construções irregulares não fiscalizadas, o povo continuará pagando impostos sem ter o direito de reclamar.
Para a líder comunitária da Pompéia, essas e outras questões descaracterizam nossos bairros, estressam nossas vidas e, por falta de apoio, nos sentimos impotentes contra a banalidade. É preciso que se lute pelos nossos direitos de cidadãos, que se cumpra a lei da participação do povo, e que o governo se lembre de que a última eleição democrática escolheu seus membros para administrar nossos problemas com a participação popular. A comunidade é que sabe o que a prejudica e o que falta, de acordo com a presidenta da Associação de Amigos e Moradores de Vila Pompéia e Adjacências.
Na reunião e em outras oportunidades, Antonieta dsse que vai cobrar do prefeito Serra e seus representantes a promessa de participação da comunidade na administração da Subprefeitura da Lapa, com o objetivo de solucionar os nossos problemas.
A líder finaliza: “É com harmonia, dedicação, participação que se constrói, não com ditaduras, imposições, muito menos com protecionismos políticos. Afinal, os políticos passam e nós ficamos, pois aqui é a nossa casa”.

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