Obras de emergência no Humaitá

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Depois de uma vistoria no alojamento Humaitá, a Subprefeitura da Lapa constatou que havia perigo de deslocamento das enormes caixas d´agua (2.000 litros cada uma) colocadas sobre os barracos desse conjunto de subhabitações na Vila Leopoldina (região do ITM Expo).
Dessa forma, foram autorizadas obras no local, de modo a garantir a segurança da população local. Segundo a subprefeitura os moradores, para ampliar a área de seus respectivos barracos invadiram os espaços de sustentação das caixas d´agua e retiraram parte da estrutura de suporte das mesmas. Com isso, era grande o risco delas tombarem. A solução encontrada pelos técnicos foi alterar a altura das bóias, diminuindo o volume de água em cada caixa, que agora recebem apenas 1.000 litros.
Enquanto observavam o trabalho das equipes da Subprefeitura, algumas moradoras questionavam. “Queremos sair daqui. Em 2003 a prefeitura prometeu que ficaríamos nesse alojamento por 90. Por que é que continuamos sem ter uma casa para morar?”, perguntou uma delas. A questão levantada ainda continua sem resposta por parte do poder público, que há quase quatro anos vem destinando verba zero para o Humaitá.

Sem solução

Outro problema na região do Humaitá é a área de favela que se estende em frente ao ITM Expo, na Roberto Zuccolo, junto ao córrego que passa pelo local. A situação, sem percpesctivas de ações por parte da Secretaria de Habitação, vem sendo monitorada pela subprefeitura. Recentemente, uma equipe de fiscalização removeu barracos que estavam sendo montados na outra margem do córrego. Também nessa mesma área, a prefeitura ignora a necessidade de recuperação da antiga bacia de contenção, o pai de todos os piscinões, inaugurada na gestão Erundina e hoje totalmente inutilizada.

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