Previna-se contra a osteoporose

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Tomar leite desde a infância é a melhor maneira de prevenir a osteoporose na fase adulta. O alerta vem de especialistas que recomendam o consumo de alimentos ricos em cálcio durante a infância e a juventude, período de formação da massa óssea.
A geriatra da Unidade de Referência da Saúde do Idoso da Rua Roma, na Lapa, Louisi Montesanti, explica que a perda da massa óssea faz parte do processo natural de envelhecimento e é mais comum em mulheres que nos homens.
A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames como a densitrometria, a osteoporose é percebida apenas quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. A doença pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura da pessoa.
Os hormônios sexuais – o estró-geno nas mulheres e a testosterona nos homens – são importantes na manutenção da massa óssea. De acordo com o ginecologista da Unidade Básica de Saúde do Jaguaré, Luiz Roberto Ramalho Martins, na mulher, há uma queda substancial na produção de estrógeno durante a menopausa, ocorrendo uma diminuição dessa massa óssea. No homem, mesmo com o avanço da idade, a diminuição dos níveis de testosterona acontece de forma mais lenta. “Esse é o principal motivo da maior ocorrência de osteoporose entre as mulheres”, comenta Martins. O médico recomenda que as mulheres façam as consultas periódicas ao ginecologista, pois quanto antes começar a reposição hormonal menor a chance de contrair a doença.

Terceira Idade

A geriatra lembra que a perda acentuada de cálcio também ocorre a partir dos setenta anos. “Uma vez instalada a doença no idoso, e caso ele tenha tolerância ao leite, entramos com a parte de suplementação de cálcio mais a medicação específica para o tratamento da osteoporose”, comenta a especialista.
Além da alimentação rica em cálcio, Louisi recomenda exercícios físicos para fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio, prevenindo as fraturas na terceira idade. As quedas nessa faixa etária são as principais causas de morte acidental em pessoas com mais de 65 anos.
As fraturas mais comuns decorrentes desses acidentes são as da coluna, colo do fêmur, e o pulso. “Sendo a mais perigosa a do colo do fêmur”, comenta a especialista.

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