Primeira reunião de segurança na Vila Leopoldina

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Na última quinta-feira, foi realizada um encontro comunitário na Sociedade Beneficente Bandeirante, com o objetivo de discutir a segurança na Vila Leopoldina. Pelo menos 150 pessoas estiveram presentes para ouvir as explicações das autoridades. Oficialmente, a reunião ainda não tem validade como Conselho Comunitário de Segurança porque ainda falta a homologação da Secretaria de Estado da Segurança. Por isso, foi promovida pelo Conselho das Sociedades Amigos de Bairro da Região da Lapa.
Segundo os moradores, aconteceram quatro atropelamentos na Imperatriz Leopoldina em seis meses. Também foi pedido um radar eletrônico na esquina da Rua Aliança Liberal com a Guaipá. As empresas de viação, que trafegam na região em excesso de velocidade, foram alertadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego. Foram discutidos problemas de trânsito nas imediações da Rua Guaipá e Avenida Imperatriz Leopoldina. Todas as reclamações serão encaminhadas à CET.
O professor Adolfo Ignacio Calderón, do setor de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), se comprometeu a fazer um trabalho conjunto com a comunidade para resolver os problemas na Avenida Imperatriz Leopoldina. O tenente-coronel Luiz Nakaharada, comandante do 4º Batalhão da Policia Militar Metropolitano, elogiou a iniciativa da universidade, ressaltando ser necessária uma união de esforços entre a comunidade, instituição e polícia para diminuir a violência na região. A UMC pretende ainda abrir cursos de capacitação para jovens carentes. A universidade também conta com teatro e salas de informática, que ficam ociosas no período da tarde e que poderiam ser utilizadas pela comunidade.
A população ainda pediu para que seja feito um cadastramento e um trabalho de qualificação dos seguranças que vigiam a região. O delegado do 91º Distrito Policial, Marcos Antonio Manfrin, disse que a legislação prevê o aproveitamento do contingente no auxílio da segurança. Outros moradores reclamaram de assaltos na Rua Nanuque, onde vivem 400 famílias, sobretudo no trecho do condomínio. O roubo de carros é apontado como um dos piores problemas a ser combatido.

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