A pequena Rua André Khole, que liga a Rua Rumaica com a Camburiú, na Vila Ipojuca, se transformou em alternativa de veículos que querem escapar do trânsito das imediações da Rua Tito. O maior problema do logradouro de 2,7 metros de largura é a quantidade de carros. No local, é cada vez mais comum o trânsito de veículos pesados, como caminhões de transportadoras.
Os moradores da rua de paralelepípedos sofrem com as calçadas desgastadas e com o tráfego intenso. Muitos idosos e crianças se machucaram com o mau estado do local. Embora só caiba um carro, o logradouro permite o tráfego de mão dupla.
Convidado pelo Movimento de Defesa da Lapa, o engenheiro de tráfego Ricardo Teixeira, do Instituto de Humanização de Trânsito e Transporte (IHTT), propôs aos moradores que solicitassem mediatamente a proibição da entrada de caminhões na rua. “Como os motoristas podem desrespeitar a sinalização, os moradores devem pedir o aumento da calçada para tornar a André Khole ainda mais estreita, com dois metros de largura, para permitir a passagem de apenas veículo de passeio”, sugeriu Teixeira.
Para melhorar inclusive a estética do local, o presidente do IHTT disse que se poderia instalar floreiras nas calçadas para tornar o ambiente mais bonito, impedindo que os carros invadam o passeio. Ele também afirmou ser necessária a mudança para sentido único na via.
O presidente do Movimento de Defesa da Lapa, Francisco de Oliveira Neto, disse que vai enviar documentação com abaixo-assinados e propostas ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg-Lapa) e para a Sociedade Amigos de Bairro de Vila Ipojuca (Savi).
