Um ano ao lado da comunidade

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Completar um ano neste tipo de negócio não é pouca coisa. Principalmente se levarmos em conta que nosso projeto se viabilizou sem qualquer receita, que não a originada na comercialização de espaços para nossos anunciantes, dentro de um cenário de instabilidade econômica, dificultando ainda mais uma tarefa por si só já muito difícil.
Foram 52 edições, mais de 800 páginas editadas e mais de um milhão de exemplares distribuídos gratuitamente na porta de nossos leitores. Tudo isto sem dúvida merece ser comemorado.
Mas quando nos reunimos pela primeira vez para começar a dar os contornos finais ao projeto de lançamento de um jornal no bairro da Lapa, além da preocupação de viabilizá-lo comercialmente, tínhamos um propósito em mente para onde todas as nossas ações deveriam convergir. A maioria da nossa equipe já tinha uma história e uma ligação de profundos laços, afetivos e profissionais, com a comunidade lapeana. Em nossa modesta avaliação da época, este passado seria determinante para o bom êxito da missão que estávamos nos propondo. Além de perseguir obstinadamente um equilíbrio nas contas, deveríamos antes e acima de tudo nos preocuparmos com o resgate da credibilidade do jornal comunitário.
Não temos e nunca tivemos a pretensão de estabelecer parâmetros ou definir modelos para as demais iniciativas do setor. Mesmo porque entendemos que nossa atividade deve se pautar incondicionalmente numa conduta de absoluto respeito à ética. Simples e claro.
Não queremos estar acima nem abaixo da comunidade. O que no primeiro caso pode facilmente se confundir com a soberba e a arrogância dos que se julgam donos absolutos da verdade. Tampouco, no outro extremo, não somos subservientes aos propósitos nem sempre claros de grupos sectários, muito menos compactuamos à política menor que se traduz na politicagem do clientelismo.
Nossa intenção sempre foi estar ao lado da comunidade em todos os momentos. Elogiando, criticando, apoiando, incentivando, estabelecendo parcerias sempre que estiver em jogo o interesse maior da coletividade. É exatamente isto, passado este primeiro ano, que estamos comemorando. E a melhor tradução de que tivemos êxito neste campo foi a confraternização realizada na última quarta-feira, onde mais uma vez pudemos estar onde sempre planejamos e desejamos: ao lado de toda a comunidade.

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