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Numa visita surpresa feita na terça-feira, 26, o vereador Aurélio Nomura (PV) e o coordenador da Gerência Hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde, Paulo Kron, conferiram de perto as condições do Hospital Sorocabana, que tem seu atendimento praticamente voltada para a rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS). “Depois das denúncias feitas pelo Jornal da Gente e da vistoria da Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, as condições da lavanderia e da farmácia melhoraram”, afirmou Nomura. “É preciso esforços contínuos não só nesses setores mas em outras áreas também. A Prefeitura estará sempre atenta, pois os 150 leitos colocados à disposição do SUS são fundamentais”, acrescentou Paulo Kron.
A estrutura antiga do hospital chamou a atenção tanto do coordenador quanto do vereador. “Evidentemente, a aparência de um imóvel que há décadas não passsa por reformas impressiona negativamente o paciente. Mas isso não quer dizer, por exemplo, que há, no velho, a presença de infecção hospitalar”, disse Kron.
Uma reforma substancial no Sorocabana, algo absolutamente prioritário uma vez que o hospital é a única grande referência SUS na região, requer grande volume de recursos.
O Jornal da Gente apurou que seriam necessários investimentos de, no mínimo, R$ 40 milhões para um consistente salto de qualidade.
Nos bastidores administrativos do hospital a percepção é que enquanto perdurar a não transparência nas contas, escondendo o real diagnóstico financeiro da entidade, torna-se inviável qualquer plano de captação de recursos. Por isso crescem as pressões em torno da presidente do Sorocabana, Silvia Pereira, que poderá perder o cargo na Assembléia dos sócios marcada para o dia 5 de setembro.
