O peso da política

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Este espaço, em diversas oportunidades, destacou a importância da ação política no contexto da vida comunitária, em particular naquilo que se refere a demandas em áreas como saúde, educação e zeladoria.
Voltamos a tocar no assunto, pois uma série de questões no âmbito dos serviços públicos continuam pendentes, e só serão resolvidas se nossos nobres representantes na Câmara Municipal (G-8), Assembléia Legislativa/Câmara dos Deputados (G-11, que será formalizado em fevereiro próximo) estiveram dispostos a colocar na balança o peso da política no atendimento das reivindicações das comunidades locais.
No tocante à zeladoria, os deputados estaduais (Davi Zaia, Marcos Zerbini, Luiz Claudio Marcolino e Celino Cardoso) que comporão o G-11 precisam nos dar explicações a respeito do compromisso de recapeamento em várias ruas da região da Sub Lapa por parte do Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), empresa controlada pelo governo estadual. O acordo entre Estado e Prefeitura foi cumprido apenas em parte e não há previsão para que vias na Leopoldina e no Jaguaré ganhem asfalto novo.
Já os vereadores do G-8 (Police Neto, Mara Gabrilli, Claudinho, Natalini, Donato, Penna, Paulo Frange e Eliseu Gabriel) não podem deixar de se manifestar sobre a “Operação Recape Conta Gotas”, pois não é aceitável que a cada novo pacote de serviços de recapeamento, apenas uma ou duas ruas em toda a Sub Lapa sejam incluídas nesse programa gerenciado pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras.
O G-8 – que em 2011 perderá Mara Gabrilli e Penna, mas ganhará a presença dos vereadores Carlos Neder e Aurélio Nomura – também precisa se posicionar quanto ao futuro do Parque Orlando Villas Bôas, que tem grande parte de sua área sem aproveitamento por conta da contaminação do terreno, problema frente ao qual a Prefeitura não consegue encaminhar solução desde 2005.
Tanto o G-8 quanto o G-11, incluindo aí os deputados federais que tomarão posse no próximo ano (Mara Gabrilli, Penna, José Aníbal, Newton Lima, Ricardo Trípoli, Zaratini e Roberto Freire) precisam articular ações conjuntas de modo a garantir que um novo hospital nasça das ruínas do Sorocabana, que desde setembro deste ano deixou de atender a população da cidade de São Paulo e municípios da Região Metropolitana. É sempre importante lembrar que o hospital (de caráter filantrópico) tinha 90% de seu atendimento vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O G-8, em sua atual composição, tem que perguntar ao prefeito Gilberto Kassab: por qual motivo, a Lapa ficou fora do novo planejamento da Saúde Municipal, que contempla construção e reformas de hospitais via Parceria Público-Privada?
Cabe ao associativismo regional e à nós da imprensa local, a cobrança de posições claras e firmes dos deputados e vereadores nesses e outros assuntos de interesse coletivo.

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