Debate sobre álcool e direção no Santo Ivo

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Diretora do Santo Ivo, Myrna de Barros Lima Ibrahim (C) com os convidados do evento

O Colégio Santo Ivo abriu as portas do Auditório Irmãos Villas Bôas, da Unidade II, para a realização da Mesa Redonda “Álcool e Direção: um debate necessário”, na noite do dia 22, onde estive presente a procuradora do Estado e integrante da comissão de revisão do Código Penal no Senado, Luiza Nagib Eluf, o advogado Aloísio Monteiro de Carvalho, (substituindo Marício Januzzi da comissão de trânsito da OAB-SP), o bispo Regional da Lapa, Julio Akamine, o monsenhor da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Vila Leopoldina, Tarcísio Loro e o engenheiro Rafael Baltresca, que teve a mãe e a irmã atropeladas e mortas por um motoristas com sinais de embriaguês.

A discussão sobre embriaguez ao volante faz parte da campanha “Não Foi Acidente”, lançada por Baltresca após o atropelamento e morte da mãe e irmã. “A campanha Não Foi Acidente é uma petição pública que busca 1,3 milhão de assinaturas para ser enviado ao Congresso um projeto de lei mais rígido para maior punição para quem dirigir alcoolizado e provocar acidente e morte. Hoje são cerca de 3 mil mortes por mês, quase 40 mil por ano em acidentes que envolvem motoristas alcoolizados. A campanha visa mudar a Lei de Trânsito para os casos de homicídio com pena de 5 a 8 anos e não como é hoje, de até 4 anos, e a pessoa sai livre e paga com cestas básica ou serviços à comunidade”, disse ele.

A procuradora Luiza Nagib Eluf, reafirmou seu apoio a campanha. “Além do debate com escolas também vamos pedir ao governo do Estado que não deixe de fazer as blitz e vamos levar uma proposta ao Congresso Nacional para que nossa Lei puna com mais rigor quem bebe e comete acidente com lesão corporal e morte no trânsito”, explicou Eluf.

Para a diretora do Colégio Santo Ivo, Myrna de Barros Lima Ibrahim“, é importante a multiplicação da informação por quem assistiu ao debate. Para ela é fundamental uma mudança de atitude em relação a dirigir com responsabilidade. O bispo e o monsenhor declararam o apoio à campanha. Quem quiser colaborar e aderir ao movimento basta acessar o site (www.naofoiacidente.com.br) e assinar a petição pública.

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