Capela é oásis de paz e oração na Pompeia

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Fiéis da comunidade participam das celebrações coletivas

A paz em meio ao verde e o silêncio das orações transformam a Casa das Irmãs de Santo André em um oásis em meio aos prédios e o trânsito das ruas da Pompéia. A congregação internacional, sediada na Bélgica, está desde os anos 40 instalada na Pompéia. O lugar é de reflexão e oração para as sete religiosas que vivem no local e também para cursos de catequese e retiro espiritual.

Quem passa pela Rua Barão do Bananal (771) nem imaginam a sensação de tranquilidade que fica do lado de dentro do portão. Mas é a capela erguida no centro do terreno que chama atenção por sua limpidez, sem as imagens e bancos tradicionais, encontrados em outras igrejas católicas.

A capela foi idealizada pela irmã superiora Dinorah Gondim Borges e o projeto concebido por um dos maiores artistas plásticos e arquiteto sacro do Brasil, Claudio Pastro. “Essa igreja é meu xodó”, revela Pastro, que tem mais de 300 igrejas no currículo, entre elas as obras da Basílica de Aparecida.

A construção mistura a forma quadrada com o círculo. “O quadrado simboliza o humano e o círculo significa a perfeição”, explica o artista.

Obra divina

Uma única parede maciça traz uma pintura da imagem de Jesus Cristo em pé, um pedido de irmã Dinorah a Pastro. As demais paredes são vidraças que integram o verde do jardim com o interior da capela. Além de Cristo, mais dois ícones estão presentes na capela: um quadro com pintura de Santo André Apóstolo feita pelo artista e outro de Nossa Senhora, na coluna próxima a entrada. “A imagem de Nossa Senhora é um ícone bizantino oriental e russo. Ganhei quando fiz a catedral de Jataí, em Goiás, estava na minha casa, mas ficou melhor na igreja”, revela Pastro.

Um círculo, no centro do quadrado, fica em desnível com as lateriais onde as irmãs fazem suas orações individuais ao longo do dia.

A borda da circunferência forma uma espécie de banco usado nas celebrações coletivas. Pedras (granito) são usadas para altar e sacrário.

De segunda a sexta-feira, a capela abriga as irmãs e fiéis da comunidade nas celebrações coletivas do capelão camiliniano, às 6h40. Aos sábado o portão se abre para a missa é às 17h30. “A capela tem o essencial do que é a igreja, a celebração e a liturgia”, conclui a irmã Dinorah.

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