CET expõe desordem urbana na Leopoldina

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Retirada do muro mostra face degradante da exclusão

No final de 2008, a Prefeitura, a pedido da SPTrans, erguia na frente da garagem de ônibus da Avenida Imperatriz Leopoldina um muro de concreto de modo a retirar do passeio público os moradores em situação de rua, que tinham construído barracos de papelão no local.

Passados mais de três anos, quem ocupa a garagem é a CET (gerência responsável pelas Marginais), que decidiu, na segunda-feira, 23, derrubar o muro, expondo publicamente o que acontecia por detrás dele. “Dizem que o local de trabalho é a extensão da casa da gente. Mas veja o que nós tínhamos na frente da garagem onde trabalhamos”, afirmava um funcionário da CET à reportagem do JG. De fato, a situação de desordem urbana, motivada pela exclusão social, era degradante. Durante anos, o concreto escondeu um verdadeiro banheiro público a céu aberto que também servia de depósito de lixo: fezes, garrafas pets, garrafas de álcool, papelão, restos de roupas e até indícios de uso de droga. A CET, a partir de agora, começa a revitalizar o lugar.

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