LAPA MUNDI

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Morosidade estatal
Numa megalópole como São Paulo, tudo parece ter, de fato, caráter mega, a começar pelo prazo de execução de obras, muitas delas reivindicações históricas da comunidade. Reformas de estações da CPTM, como Lapa e Água Branca, por exemplo, começaram a ser planejadas em 2011 com previsão de início das obras apenas em meados de 2013. Até mesmo obras de despoluição de córregos são colocadas em cronogramas de longo prazo. O Ribeirão Vermelho, no Distrito da Vila Jaguará, região mais periférica da Sub Lapa, será saneado, segundo a Sabesp, em duas etapas: a primeira vai de 2012 a 2016. E a segunda? Bem, a empresa controlada pelo governo estadual acaba de informar que ela começará em 2016, mas não diz quando será concluída.

Salários na Sub
A Câmara Municipal, presidida pelo vereador José Police Neto, acaba de tornar público o salário de quem trabalha no Legislativo Paulistano, onde um garagista chega a receber R$ 11 mil. No site da Prefeitura (www. http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/funcionalismo) já há algum tempo dá para saber quanto ganham os servidores municipais. Na Subprefeitura da Lapa, por exemplo, trabalhar no Espaço Cultural Tendal rende remuneração superior a 12 mil reais. Um grupo reduzido de funcionários públicos em áreas como Administração e Orçamento ou Desenvolvimento Urbano recebe salários entre R$ 8 mil e R$ 9 mil. Enquanto isso, na base da  Subprefeitura da Lapa tem muita gente ganhando entre  bem menos: de R$ 900 a R$ 1.500 por mês.

Silêncio estatal
Na região da Ceagesp, a Prefeitura mantém, por semanas seguidas, a Rua Xavier Kraus livre das caixarias. No entanto, outros problemas precisam ser resolvidos. Surgem, agora, denúncias de pontos de prostituição em frente aos muros do entreposto, ao mesmo tempo em que, na redondeza, condomínios com unidades valendo a partir R$ 700 mil reais estão em fase final de construção. Diante desse quadro, a direção da Ceagesp, nas mãos do governo federal (Ministério da Agriculatura), continua calada, como se o que acontece externamente não tenha nada a ver com a realidade interna do entreposto.

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