Prefeito quer mais uma licitação para terminar obra

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Haddad conversou com Maria Antonietta, da Pompeia, antes de fazer palestra no cursinho

O prefeito Fernando Haddad esteve sábado (15) no Cursinho da Poli, na Lapa, para falar sobre as políticas públicas na capital e a implantação do Plano Diretor Estratégico. Pontualmente, ao meio dia, o prefeito chegou para dar a palestra aos alunos e logo na entrada foi recepcionado por diversos movimentos de proteção de mananciais da Zona Leste e pela presidente da Associação Amigos de Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva. A líder comunitária indagou Haddad sobre o andamento das obras de canalização dos Córregos Água Preta e Sumaré, que cortam a Pompeia e Perdizes.

A principal preocupação de Antonietta é com o aumento do valor da obra. O valor orçado era de aproximadamente R$ 143 milhões há um ano e já chega a cerca de R$ 200 milhões, segundo a Prefeitura (após visita de Haddad ao canteiro de obras em agosto deste ano). “Não dá para terminar a (canalização) do Córrego da Água Preta com R$ 147 milhões de reais”, afirmou Haddad à presidente. Ela questiona que os custos da obra não podem ter mais de 20% de acréscimo e ele argumenta que “não vai ser feito acréscimo, vai ser feita outra licitação. Aquele contrato de drenagem não consegue acabar com a (obra) drenagem do Água Preta”, finaliza o prefeito que se colocou à disposição da entidade  para esclarecer dúvidas sobre o obra. A presidente disse que conversou com a direção da Construtora Passarelli (que compõe o Consórcio Sumaré, responsável pelas obras de drenagem) e foi afirmado que a obra será realizada dentro do prazo e da quantia estabelecida pela licitação. A reportagem procurou a construtora, mas o responsável não foi encontrado para falar sobre a obra.

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