Diretor de Planejamento fala sobre projetos das estações

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Silvestre em apresentação no À Mesa

O Diretor de Planejamento da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro falou sobre os projetos de modernização das estações da região aos convidados do À Mesa com Empresários. Segundo Silvestre, os projetos de melhoria como a unificação das estações da Lapa e da Água Branca e reforma da Imperatriz Leopoldina são relevantes por vários motivos. “Primeiro, é um eixo importante porque nós pegamos a Lapa, Água Branca e ligamos com outro eixo de transporte integrado com o Metrô, na mesma oportunidade que nós temos a Linha 6 (hoje em obra) integrando com a Lapa”, explica o diretor.
Ele lembrou que a ferrovia tem condicionantes históricas. “É uma ferrovia que vem do século retrasado que é a São Paulo Railway com uma diretriz de traçado e posteriormente uma Linha 8 que segue para região Oeste e interior do Estado”.
O diretor falou sobre a importância da unificação das duas estações da CPTM na Lapa (Linha 7 – Rubi – na Rua William Speers e Rua John Harrison com Doze de Outubro, e a estação da Linha 8 – Diamante, na Rua Guaicurus, próxima do terminal de ônibus urbano). “Estamos projetando uma estação integrada (unificação) nessa região. É relevante integrar a Linha 8 com a Lapa (7) porque com isso equilibramos o transporte nas estações”, afirmou.
Para Silvestre o desafio da CPTM é fazer a intervenção com a linha em operação. “Existe duas alternativas para unificação das estações da Lapa: ou fazemos uma estação unificada na região da Guaicurus (onde fica a Linha 8) e aí tenho o deslocamento de área de interesse de atratividade (comercial) da região (da Doze de Outubro) porém tem um terminal de ônibus próximo, ou do outro lado (próximo ao Mercado da Lapa) levando toda integração e aproximando do eixo de interesse do usuário (centro comercial do bairro)”.
Com a unificação na Lapa, o movimento na Barra Funda vai cair. “Na hora que integrarmos a linha 7 e 8 na Estação da Lapa, diminuímos as viagens (das pessoas que vem de Franco da Rocha, Francisco Morato e Caieiras) em direção a linha 8 até a Barra Funda. Hoje a ordem de passageiros na Estação Lapa da Linha 8 é de 25 mil pessoas/dia e da linha 7 de 30 mil pessoas/dia, um total de 55 mil e com o movimento que deve vir da Barra Funda (com a unificação) deve passar de 60 mil”.
Outro desafio apontado pelo diretor da CPTM é fazer acessibilidade na estação Imperatriz Leopoldina. “É uma estação muito confinada, onde temos o desafio de fazer essa implantação por que não há muito espaço dentro da faixa de domínio da ferrovia. A Imperatriz recebe cerca de 18 mil pessoas por dia e a Domingos de Moraes – que teve acrescido melhorias funcionais como elevadores de acessibilidade além de outros itens de conforto para os usuários – recebe 16 mil pessoas/dia”.
A estação Água Branca (linha 7) também vai passar por transformações.

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