Novo Entreposto busca adesão de permissionários da Ceagesp

0
3518

Foto: Divulgação

Divulgação
Grupo de produtores e operadores do abastecimento na apresentação para permissionários

A discussão sobre a adesão de comerciantes e produtores da Ceagesp ao novo entreposto começa a ganhar força. O novo centro de abastecimento de transporte e logística, em área localizada em Perus, foi apresentado a 250 permissionários da Ceagesp pela presidência e o conselho do Novo Entreposto de São Paulo (NESP), na tarde de terça-feira, 26, na sede da APAS, no Alto da Lapa.

O presidente do NESP, Sérgio Benassi explicou que o projeto surgiu há cerca de dois anos. “Somos um grupo da iniciativa privada que se uniu em busca de melhores condições de trabalho: higiene, logística adequada e, sobretudo, segurança de que teremos onde vender nossos produtos” enfatizou Benassi, acrescentando que por não ser dono do ponto comercial (na Ceagesp), os comerciantes ficam à mercê de mudanças de governo ou licitações.

Ele falou sobre dados financeiros para a adesão ao projeto. “São condições especiais para aqueles que aderirem até 30 de setembro. Nosso metro quadrado de construção custará cerca de R$ 5000,00, o mesmo valor de uma construção simples, como um prédio de apartamentos”, disse o presidente do Nesp, que afirmou: os próximos passos dependem da formalização da aderência dos permissionários ao projeto. “A cidade de São Paulo precisa dessa mudança e nós de uma estrutura adequada para trabalhar”, afirmou Benassi.

Divulgação
Vereador Paulo Frange explica que novo zoneamento permite entreposto na região de Perus

Relator da Lei de Zoneamento, o vereador Paulo Frange falou da importância de transferir a Ceagesp a Leopoldina para Perus. “A Lei de Zoneamento deixa as regras claras quanto à legalidade de um empreendimento na região de Perus que possa recepcionar o novo entreposto. Temos ali o Rodoanel, as rodovias Bandeirantes e Anhanguera, os trens da CPTM, para o transporte de passageiros, e as composições de carga, operadas pela iniciativa privada, que vêm do interior e chegam ao corredor de exportação do Porto de Santos. Adicionalmente, liberaremos a Vila Leopoldina de cerca de 14 mil caminhões/dia, que representam trânsito e poluição para a cidade”, explicou Frange.

O Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado (Sincaesp) defende um ambiente de negócios saudável para o produtor, o atacadista e o varejista. “Não podemos deixar que o consumidor pagar caro e o produtor ser mal remunerado. Queremos eficiência no entreposto, por isso defendemos um novo modelo de gestão”, explica o presidente do Sincaesp, José Luiz Batista. “Ficar na Vila Leopoldina, ir para Perus ou ficar nos dois, é o empresário que decide. Não é papel do sindicato influenciar sua decisão”, conclui o presidente do Sincaesp,

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA