Pelo fim dos pancadões

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Os pancadões não são problemas apenas da periferia. Eles acontecem em todas as áreas da cidade, em maior ou menor grau, atraindo jovens em busca de comemoração e festa o tempo todo, de forma gratuita e sabendo que não serão cerceados em nada. No bairro de Perdizes, tinha um grande pancadão em frente à PUC. Ali, se fechava a rua com camelôs irregulares vendendo bebidas e comidas. Na vizinha Uninove também. No início, os frequentadores eram locais, porém, com a divulgação, o pancadão foi procurado por moradores de outros bairros.

A vizinhança era desrespeitada e reclamava muito. Aquilo foi perdendo o controle e, infelizmente, como todo pancadão, passou a ter crimes, consumo de droga e menores bebendo por toda noite. Famílias ficaram impedidas de ir e vir.

Diante disso, o Conseg da região foi firme e as universidades passaram a orientar alunos. Ambos se uniram com a PM, GCM e agiram por antecipação. Esse trabalho amenizou bem o problema.

Quando tudo parecia resolvido, os moradores foram surpreendidos na última segunda-feira com o trote de estudantes nas imediações da PUC. Assustados, eles voltaram a reclamar. Outro pancadão estava previsto para quinta-feira, mas uma Força Tarefa envolvendo PM, GCM e fiscalização da Prefeitura Regional tomou as imediações da universidade para prevenir a instalação de ambulantes e da baderna na rua. Vale frisar que a Lei dos Pancadões foi regulamentada. A PM poderá apreender o carro ou o aparelho de som, com multa. A ideia é conscientizar as pessoas. Caminhamos para uma solução melhor.

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