JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
Na semana que vem, mais especificamente domingo, dia 3 de abril, serão realizadas as eleições para o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente em 35 regiões da cidade de São Paulo. Embora esta votação não esteja sendo divulgada de forma adequada pela mídia, aquelas pessoas que precisaram do auxílio do Conselho Tutelar se lembram da importância do órgão, autônomo e permanente.
Os conselheiros têm um papel fundamental na condução de políticas públicas para a juventude, atendendo a uma população que não tem acesso a creches ou escolas para seus filhos, colaborando com os poderes públicos e autoridades competentes para resolução de problemas relacionados à criança e ao adolescente. Enfim, é um braço comunitário de grande valia para a Vara da Infância e Juventude e do Ministério Público.
Essas eleições devem ser acompanhadas de perto pela sociedade civil. Não somente para vigiar possíveis fraudes, ocorridas na votação de 2002, mas também, como em todo pleito, o eleitor deverá conhecer os candidatos efetivamente que lutam e atuam pelos jovens. Alguns pleiteantes ao cargo querem apenas o salário oriundo dos cofres públicos da Prefeitura de São Paulo. Ou seja, somente almejam o dinheiro pago pelo contribuinte, sem nenhum compromisso com a criança e o adolescente. O povo deve saber de suas obrigações eleitorais, votando conscientemente em pessoas que honrarão o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Representantes
E, por falar em eleições, existe ainda uma luta do Comitê Pró-Conselho de Representantes das Subprefeituras, que vai realizar um ato para pressionar os vereadores, com o intuito de lançar um documento legal e pedir a cassação da liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, que considera o Conselho de Representantes inconstitucional. A manifestação ocorre às 13h30 da quarta-feira, dia 30 de março, na Câmara Municipal de São Paulo. A luta é para descentralizar o poder de São Paulo e aumentar os instrumentos de participação popular.
