O chamado “campinho” de terra no Clube Pelezão, substituído por uma quadra de esportes de areia, deixa saudade e uma ponta de inconformismo num grupo de antigos amigos. “Somos em pelo menos 50 pessoas que, há décadas, se reúnem para jogar futebol no campinho”, afirma o presidente do Botafogo Futebol Clube de Vila Leopoldina. “Nada contra a construção de uma quadra de futebol de areia. Só não achamos justo termos sido excluídos, pois agora fica difícil jogar futebol no Pelezão. O campo grande não se adapta ao nosso perfil de veteranos.”, acrescenta Garcia.
Outro botafoguense inconformado é Eduardo Porazenka “ Mesmo querendo utilizar o campão, teríamos problemas, pois a agenda está sempre lotada. Antes de terem posto fim ao campinho deveriam ter conversado com a gente. Não poderiam tirar algo que era nosso”.
Reunidos na sede do Botafogo, na Avenida Imperatriz, parte desse grupo de “boleiros” estuda uma forma de formalizar a insatisfação junto à Subprefeitura da Lapa. Ao justificar a criação da quadra de areia, a coordenação do clube disse que o campinho era pouco utilizado, algo que os botafoguenses negam. “Era o nosso espaço de fim de semana”, rebate Paulo Garcia.