Imobiliária chama voluntários

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Perto de 25 pessoas compareceram à palestra sobre a prevenção da dengue no dia 29 de março na imobiliária Cleverbil. A veterinária Maria Cecília Marcondes Veiga, responsável pelo Núcleo Regional de Zoonoses da Coordenadoria de Saúde da Subprefeitura da Lapa, respondeu às dúvidas de zeladores, síndicos e faxineiros, que trabalharão como voluntários nos edifícios da região. “O objetivo é esclarecer o papel de cada um no combate aos focos do mosquito da dengue nos prédios administrados pela Cleverbil”, explica Cleverson Peron Ferraz Júnior, proprietário da imobiliária.
Desde janeiro deste ano, a Cleverbil tem uma parceria com a Grai, de Geraldo Rejane. As duas imobiliárias, há 30 anos no mercado, agora partem para o desafio de conscientizar sobre o risco de epidemia entre os trabalhadores dos edifícios nas regiões da Pompéia e Vila Romana, onde as duas empresas atuam.
Maria Cecília também informou aos interessados sobre a proliferação do Aedes Aegypti, inseto vetor da doença. Ela disse que a visita regular dos agentes vistores da prefeitura não é suficiente para a prevenção da dengue.
“É necessário o olhar atento e cuidado diário dos profissionais que trabalham nos edifícios, sobretudo em locais nos quais não podemos entrar, como apartamentos fechados”, afirmou a veterinária. A responsável pelo Núcleo Regional de Zoonoses disse que o resultado da prevenção à dengue só será sentido nos próximos 10 anos.
“Quando os nossos agentes da saúde vistoriam casa a casa, observam que as pessoas sabem da existência da doença, mas continuam cometendo os mesmos erros cotidianos, como deixar água limpa parada em vasos”, disse Maria Cecília, pedindo para que zeladores e síndicos agendem visitas nos prédios dos profissionais da Prefeitura. Ela orientou a todos que, caso encontrem o mosquito, recomenda-se o uso de larvicida.
Segundo ela, o mosquito da dengue vive em média 30 dias. A fêmea do Aedes Aegypti pica de dia, sendo mais comum nos meses de verão, ou seja, época de mais calor e umidade. O ovo do inseto pode permanecer até um ano na água limpa parada, sem ser atingido por inseticida de nenhuma espécie.
O zelador Sindnei Ribeiro de Lima contraiu a dengue há cerca de cinco anos em Natal (RN). Ele afirmou que sofreu durante sete dias na cama, passando muito frio, febre alta e dores pelo corpo. “A doença é muito grave. É preciso muito cuidado das pessoas”, orienta o zelador. Após a palestra de uma hora, todos foram convidados para um café-da-manhã. A imobiliária Cleverbil pretende realizar eventos de conscientização como este em breve. Quem quiser mais informações, ligar para o Disque Dengue, no número 156.

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