MARCO INDÍGENA

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Nova geração: futuro melhor, segundo o governador Geraldo Alckmin

José de Oliveira Jr. Repórter

Com a presença do governador Geraldo Alckmin e da viúva do sertanista, Marina Villas Bôas, o Parque da Água Branca foi palco do lançamento do selo em homenagem a Orlando Villas Bôas. O evento aconteceu na última quarta-feira, durante as comemorações da Semana do Índio. O diretor-regional da Empresa de Correios e Telégrafos, Marco Antônio Vieira da Silva, comparou Orlando Villas Bôas ao marechal Rondon, pois ambos “concretizaram a integração das comunidades indígenas com a nossa cultura, evitando o desaparecimento de diversas tribos”. Serão lançados três milhões de selos com a imagem do sertanista.
Também foram empossados os membros do primeiro Conselho Estadual dos Povos Indígenas – entidade que tem como objetivo preservar a identidade, cultura e tradição dos índios. Um dos seus representantes, o cacique guarani da aldeia Ribeirão Silveira, Adolfo Timóteo Verá-Mirim, disse que o conselho serve como um instrumento de reivindicação dos direitos dos índios. “Pela primeira vez, temos um órgão formado por integrantes de tribos do Estado de São Paulo. Além do direito de manifestar nossa cultura, poderemos formular propostas”, disse Verá-Mirim, que falou sobre as dificuldades nas áreas de habitação, desenvolvimento e subsistência.
Alckmin afirmou existir uma dívida com os índios, que foram essenciais para a fundação de São Paulo. “Há 450 anos, o padre José de Anchieta se uniu ao cacique Tibiriçá para fundarem, juntos, o que hoje é uma das maiores cidades do mundo”, ressaltou o governador, enfatizando a importância do legado deixado pelos irmãos Villas Bôas (Orlando, Cláudio e Leonardo).
Marina agradeceu a homenagem ao sertanista e ressaltou a importância da posse do primeiro colegiado composto por indígenas, demonstrando a sensibilidade das autoridades. O Centro de Estudos da Conjuntura Sócio-Político Cultural Orlando Villas Bôas, do Instituto Legislativo Paulista, promove a Semana Orlando Villas Bôas, de 26 a 30 de abril, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. O evento vai discutir a cultura indigenista, através de painéis, debates, exibição de filmes e exposição artística.

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