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O movimento popular para a retirada definitiva da Usina de Compostagem da Vila Leopoldina se reuniu na segunda-feira, dia 17 de março, para discutir os trâmites legais e manifestações públicas pelo bairro em protesto contra a administração municipal. A luta pela desativação do “lixão” data de 1987. Em 1993, a comunidade entrou no Ministério Público. Medidas paliativas fizeram com que os problemas de mau cheiro, barulho e poluição ambiental diminuíssem o impacto de vizinhança, provocando um esquecimento do caso.
De acordo com Luiza Nagib Eluf, presidente da Associação dos Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), o processo foi desarquivado na semana passada. Foi feito um novo expediente para resolver a situação. Vistoria realizada pelos peritos do Ministério Público e da Cetesb (Companhia Estadual de Tratamento e Saneamento Básico) considerou o local insalubre. Segundo Luiza, o MP deu prazo de três dias para o fechamento da usina.
“O ajustamento e conduta, dispositivo do MP, considerou que a camada asfáltica do lugar não impede contaminação dos lençóis freáticos. Além disso, a poluição atmosférica está acima do permitido e o ruído é insuportável. A usina está totalmente irregular”, afirmou.
O membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Carlos Bocuhy, aconselhou o movimento a fazer uma mobilização social para desgastar politicamente aqueles que defendem a modernização da compostagem de lixo. Ele disse que passeatas e manifestações públicas são eficazes para chamar a atenção da comunidade para mais pessoas participarem da iniciativa e das autoridades para resolver o caso.
Nova reunião foi marcada para 25 de março, a partir das 19h30. O encontro acontece na paróquia Nossa Senhora de Fátima, que fica na Rua Barão da Passagem, 971. Informações pelos telefones 3834-2232, com Gláucia Mendonça Prata, ou 3836-7829, após as 13h, com Lucimar Cardomingo.
