Mudanças favorecem comércio da Guiapá

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A intensa verticalização da Vila Leopoldina tem reflexos imediatos no comércio local. Exemplo disso é a região da Rua Guaipá, antigo centro comercial leopoldinense, que hoje procura se adaptar ao novo perfil do bairro. “Muita coisa mudou nos últimos tempos e tivemos de optar por novos serviços”, afirma Elber Ribeiro Cunha, proprietário da St Ar. “Atuávamos somente na compra e vendas de veículos. Hoje, para atender o público que está ocupando a Leopoldina decidimos investir, também, no setor de ar-condicionado automotivo”, acrescenta Cunha. Segundo ele, ainda é cedo para se fazer uma avaliação do retorno desse novo negócio. “Para nós, ar condicionado é uma coisa nova. Faz apenas dois meses que começamos a oferecer serviços nesse segmento”.
O impacto da construção de grandes torres residenciais anima Leandro Porrino, sócio da Leopoldina Som. “Esse novos edifícios trazem um maior movimento para a Guaipá. Com isso, esperamos aumentar o nosso faturamento”, diz Porrino.
Ainda no setor automotivo, um outro empresário avalia a transformação da Vila Leopoldina. É Wilson Antonio Dolmi, proprietário da Super Troca de Óleo. “Temos um grande fluxo de veículos no eixo Anhangüera-Leopoldina, o que para mim é bastante positivo. O mesmo vale para a questão da verticalização do bairro. A Guaipá, que já foi um grande centro comercial, vai voltando às origens, influenciada pelo que acontece em ruas vizinhas como a Carlos Weber, por exemplo”, avalia Dolmi.
Para Enio Pedroso, da Santha Rosa, loja que vende materiais para arte e artesanato em geral, a Guaipá vive um ótimo momento. “Ela está mudando. Basta ver o tipo de comércio que está migrando para a região. São lojas de qualidade”, afirma o empresário. “É uma rua que tem tudo para, no futuro, ficar no nível de uma Joaquim Floriano ou de uma Teodoro Sampaio. Não podemos esquecer que é um local de fácil acesso e com oferta de estacionamento”.
Quem também destaca o intenso movimento da rua é Patrícia Lugli, sócia da Lulipar, do setor de parafusos e ferragens. “É bastante interessante ter um ponto comercial aqui na Guaipá. Ela é uma das ruas mais movimentadas da Vila Leopoldina. Em menos de um ano de atividade, a Lulipar já se tornou bastante conhecida no bairro”, revela Patrícia.
Nascido no bairro há 68 anos, Paulo Zanchi, da JP Materiais, acredita que a Guaipá tende a crescer caso os estabelecimentos que trabalham com portas fechadas cedam lugar a novas lojas que atendam diretamente o consumidor. “Essa mudança já começou, mas ela ainda é lenta. É preciso incentivar a vinda de estabelecimentos que atuem de portas abertas”, afirma o empresário.

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