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Reunidos com 20 pessoas, os delegados que trabalharam em prol do Orçamento Participativo no ano passado fizeram um apelo para que as lideranças comunitárias chamassem a população para comparecer nas reuniões, que começam no dia 25 de março. Quatro membros explicaram o que é o orçamento municipal e como existe a dificuldade de execução das obras solicitadas pelos moradores.
Mostraram que o importante é garantir a aprovação e reserva das verbas destinadas aos projetos escolhidos pela população. Além disso, revelaram que quanto maior a participação popular, mais pontos se conquista dentro da administração municipal para a aprovação das prioridades. “O número de participantes influencia o volume de recursos orçamentários”, afirmou Regina fontes, uma das delegadas eleitas no ano passado.
Outro problema levantado no encontro da quarta-feira, dia 12 de fevereiro, foi a falta de preparo dos líderes comunitários em apresentar seus projetos. “A população pensa que logo quando é escolhida uma prioridade, rapidamente é construída a obra, como se fosse um passe de mágica. Isso é ilusão. As lideranças comunitárias deveriam verificar antes a viabilidade dos programas”, explica William Lisboa, outro delegado. Segundo ele, é muito comum se pedir um hospital, sem um terreno definido para abrigar a obra. Também é constante a exigência de uma creche em local de difícil acesso aos alunos.
“Precisa ser feita uma pesquisa prévia antes de se escolher uma prioridade. Mesmo assim, conseguimos segurar recursos do orçamento para as áreas de Educação, Saúde e Habitação”, disse Marta Mereciana, outra delegada. Dados mostrados aos participantes dão conta de que os projetos de educação têm a disposição R$ 3.057.200,00. A Saúde possui R$ 3.528.000,00 e a área de Habitação conta com R$ 1.783.000. Para os seis distritos da lapa os recursos não estão sendo usados por problemas de incompatibilidade, como local inadequado.
As novidades para este ano no Orçamento Participativo são que a população poderá escolher suas próprias propostas e votar em todas as reuniões em projetos e nos delegados. Apenas dois seminários serão realizados para esclarecer a população: “A Cidade Como Ela É”, na abertura dos trabalhos do Orçamento Participativo, e “A Cidade Que Queremos”, no dia 14 de maio. Diferentemente do ano passado, todas as reuniões acontecerão em dias da semana, a partir das 19h30.
Mais informações pelo telefone 3673-6022 (ramal 206), com Valter Ramos Jacinto ou Alexandre Fontes Olardi. O Orçamento Participativo estará instalada na sala 33 da Subprefeitura da Lapa, que fica na Rua Guaicurus, 1000.
