Saúde como bandeira

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No final de fevereiro, o advogado e empresário Vicente Martinelli num bate-papo descon-traído com o diretor do JG, Ubirajara de Oliveira, lançava um desafio: “que tal lutarmos para transformar o Pronto-Socorro da Lapa (na Avenida Queiroz Filho) num grande hospital , que seja referência pública na região?”.
Logo depois, Martinelli comentava esse mesmo assunto com a presidente da Associação dos Advogados da Lapa, Marina Medaglia, e também com o superintendente da ACSP-Lapa, Lys dos Santos.
Trinta dias depois, a proposta feita pelo advogado ganha corpo e já mobiliza representantes do Executivo Municipal (subprefeito de Pinheiros, Nilton Elias Nachle )e da Câmara dos Vereadores (vereador Aurélio Nomura).
Diante desse contexto é fundamental que as entidades de representação – corporativas ou não – abracem, de forma organizada, a proposta levantada por Vicente Martinelli, transformando-a, de fato, numa grande bandeira comunitária.
O passado das lutas comunitárias na região nos lega importantes exemplos. Foi a partir da união de entidades que ganhamos, na década de 70 o Clube Pelezão. O atual Fórum da Lapa é outra conquista que tem a marca do esforço conjunto de várias entidades. A construção do Viaduto da Lapa também leva a marca do associativismo regional.
O momento atual é favorável a uma nova empreitada de fôlego que tenha por meta trazer para o bairro um equipamento de saúde que atenda a população local, aquela flutuante, e moradores de bairros vizinhos. Estamos em época de eleições municipais, onde demandas como esta podem e devem ser discutidas no âmbito da Prefeitura e da Câmara Municipal, afinal, a questão da saúde é pauta preferencial em tempo de campanha eleitoral. Também devemos levar em conta o grande entusiasmo da gestão Kassab nessa área social, com a implantação do conceito AMA, as unidades de Assistência Medica e Ambulatorial.
Com um vereador e um subprefeito engajados nesse projeto de transformar o PS Lapa em hospital de referência é preciso, de imediato, unir forças e levar adiante tal iniciativa, que não é pessoal nem política: é comunitária. Martinelli deu o pontapé inicial. Nomura e Nachle receberam bem a proposta e prometem encaminhar e acompanhar a questão. Agora é o momento de todas, isso mesmo, todas as entidades de representação aderirem a essa luta, pois os bairros da gente merecem um grande e moderno hospital.

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