Trânsito é motivo de reclamações

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A alta velocidade dos ônibus durante o dia e dos automóveis no período noturno está esgotando a paciência de comerciantes da Rua Guaicurus – o único acesso à região central da Lapa. Dezessete empresários fizeram um abaixo-assinado, pedindo uma lombada eletrônica, com o objetivo de reduzir a velocidade dos veículos. Numa reunião na Sociedade Beneficente União Fraterna na última terça-feira, dia 1º de junho, alguns deles relataram o drama de abrir as portas na Guaicurus.
“No sábado passado, dia 29 de maio, um casal foi atropelado quando saía de um casamento, realizado na União Fraterna. O veículo vinha a pelo menos 100 quilômetros por hora.”, narra Roberto Pedott, que possui um estacionamento perto do local do acidente. Segundo ele, a rua se transforma durante a noite. Rachas com carros correndo a 120 quilômetros por hora são comuns pelo fato da Guaicurus ser essencialmente comercial, tornando-se deserta, a partir das 21h.
“Isto aqui virou uma pista de corrida. Precisamos de um redutor de velocidade para os motoristas respeitarem o limite de 40 quilômetros por hora”, reclamou o presidente da União Fraterna, João Mantovani Filho, na última reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Lapa. Pela sua avaliação, 700 pessoas freqüentam os bailes da União Fraterna nos finais de semana.
Outro problema apontado pelos empresários é o fato de existir um posto de gasolina na esquina. Caso um carro se choque contra uma das bombas de combustível, haverá risco real de explosão. A deficiência de iluminação também contribui com o aumento dos acidentes na Guaicurus. Os comerciantes pretendem enviar um ofício ao representante do Grupo de Atendimento Regionalizado de Transporte e Trânsito (Gartt), Rivelino Tavares de Assis, para que exija medidas urgentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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