RENATA DE GRANDE REPÓRTER
O prédio da Sociedade Beneficente União Fraterna, tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Compresp) em 1994, poderá ser restaurado nos próximos meses. A arquiteta Fernanda Mesquita, elaborou um projeto básico de restauro, que foi apresentado para o presidente da entidade, João Montovani Filho, e arquitetas do Departamento de Patrimônio Histórico de São Paulo, em reunião realizada na última quarta-feira, dia 20.
Para que a restauração seja iniciada é necessária a aprovação do projeto pela Prefeitura, e em programas de incentivo como a Lei Rouanet, Lei nº 8.313/91, que permite patrocínio e doações de empresas para projetos aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Estas por sua vez, podem abater valores do Imposto de Renda, como prevê a lei.
De acordo com a arquiteta Leila Regina Diegoli, do Departamento de Patrimônio Histórico, o projeto deve seguir a risca as normas de proteção do patrimônio, por se tratar de um bem tombado. “As adaptações devem ser feitas, mas sem descaracterizar o edifício”, afirmou Leila Diegoli, ressaltando a importância do valor histórico do prédio.
Segundo João Mantovani Filho, a grande batalha será para conseguir os patrocinadores. “Precisamos mobilizar toda a sociedade, principalmente os empresários da região. A União Fraterna pertence à comunidade Lapeana”, apelou Mantovani.
Na próxima quinta-feira, dia 28 de julho, às 10h30, o subprefeito da Lapa, Paulo Magalhães Bressan, a convite dos diretores da entidade, irá conhecer o prédio da União Fraterna.
