Verticalização em discussão

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Entre os diversos assuntos tratados na primeira reunião entre a comunidades da Lapa e Vila Leopoldina com a representante na Macrozona Oeste no Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU), arquiteta Lucila Lacreta, o principal destaque foi a verticalização desenfreada dessas regiões. O encontro foi realizado no dia 12 de setembro e contou com a participação das entidades Amar Leopoldina, Conseg Leopoldina, e do Movimento de Oposição à Verticalização da Lapa (Mover).
De acordo com a arquiteta , neste contexto pontual, a questão mais importante é verificar se o uso do solo é compatível com a preservação do ambiente cultural e urbano destes bairros. “A população quer manter a horizontalidade e as tradições culturais, conservar o uso do solo, patrimônio cultural arquitetônico da Lapa e Leopoldina. Pude sentir nessa primeira reunião que todos os movimentos querem reverter esse processo de verticalização, que se mostra prejudicial à comunidade”, afirma Lucila, acrescentando que o sistema viário da região é acanhado e não comporta o adensamento edificatório.
Outra questão levantada durante o encontro foi o problema social das regiões da Lapa e Leopoldina, no que diz respeito ao excesso de moradores de rua e da falta de atenção do poder público. “Este é um problema sério e que atinge a todos. As atividades de degradação em decorrência do empobrecimento, como por exemplo, a prostituição e tráfego de drogas, muitas vezes tornam-se um ciclo vicioso e sem perspectiva de melhora”, ressalta a urbanista. Segundo ela, a idéia é levar todas essas reivindicações ao CMPU. “Vamos tentar, através do novo zoneamento, impor e criar limites de gabarito (altura das edificações)”.
Para mais informações sobre a política urbana, entre em contato pelo telefone 3801-4142.

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