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Sob gestão técnica e administrativa da
Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a Estação Especial
da Lapa (prédio anexo à Estação Ciência, na Rua Guaicurus) promove a
inclusão social da pessoa com deficiência por meio de um processo
integrado de reabilitação, que inclui a prestação de atendimentos
clínicos e terapêuticos e oportunidade de capacitação profissional e
geração de renda.
O trabalho é desenvolvido com apoio de parceiros, como o Centro
Universitário Belas Artes de São Paulo, que mantém na Estação um
projeto de inclusão. Os coordenadores da iniciativa, Eliane Aparecida
Andreoli e Ronaldo Mathias (coordenadoria de Extensão do Centro
Universitário) visitaram a redação do Jornal da Gente, na
segunda-feira, 23, como forma de divulgação dessa iniciativa social.
“Seguimos por uma linha que passa pela idéia de tirar a questão da
pessoa com deficiência (surdos, cegos, síndrome de Down, deficientes
intelectuais, entre outros) de um contexto assistencialista e colocá-la
na vertente dos direitos humanos”, explica Mathias.
A arte se transforma em importante ferramenta usada em várias oficinas.
Nelas, os alunos aprendem a trabalhar arte e artesanato, inclusive como
fonte de geração de renda. “Uma aluna, depois de aprender a pintar
panos de cozinha, começou a comercializá-los no bairro onde mora”,
conta Eliane Aparecida. “É esse o trabalho que queremos divulgar, de
modo a contar com o apoio das comunidades da Lapa e região”, acrescenta
Ronaldo Mathias.
Quem se interessar em conhecer mais detalhes sobre o projeto do Centro
Universitário Belas Artes na Estação Ciência pode entrar em contato com
Eliane e Ronaldo Mathias pelo telefone 5576-7300.
