O que foi acordado no período pré-eleitoral se confirmou no domingo, 13, quando PSDB, PPS, PMDB e DEM realizaram, na Assembléia Legislativa, suas respectivas convenções referendando o nome do tucano Geraldo Alckimin como candidato da coligação ao governo de São Paulo. “O povo de São Paulo conhece quem trabalha e quem realiza. O PSDB foi consagrado nas urnas em quatro eleições consecutivas para o governo do estado. E sempre honrou a confiança dos brasileiros de São Paulo. Já tivemos a responsabilidade de conduzir nosso estado, por isso sabemos o que deve ser feito”, afirmou Alckmin, acompanhado de Guilherme Afif Domingos (DEM), indicado para vice do ex-governador.
O acordo partidário também definiu a composição dos nomes dos candidatos da coligação às duas vagas que São Paulo tem direito na renovação de 2/3 do Senado. Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio Nunes (PSDB).
A adesão do PPS à chapa apresentada pelos partidos da coligação deixou de fora das eleições de 2010 Soninha Francine, ex-subprefeita da Lapa, que era pré-candidata ao Senado. Com essa decisão, o PPS aposta na reeleição de seus três deputados federais (Arnaldo Jardim, Dimas Ramalho e William Woo) e cinco estaduais (Davi Zaia, Vitor Sapienza, Roberto Morais, Alex Manente e Dr. Gondim), além de reforços como o presidente nacional do partido, o ex-senador e ex-deputado Roberto Freire, que trocou seu domicílio eleitoral de Pernambuco para São Paulo e concorre a deputado federal; ou candidatos a deputado estadual como o ídolo palmeirense Ademir da Guia e o vereador Milton Ferreira.
Roberto Freire destacou que o momento agora é olhar para a frente e não ficar comparando gestões anteriores. “Vamos fortes e unidos nessa eleição. Temos o melhor projeto para o futuro do Brasil”, ressaltou Freire ao comentar a candidatura de José Serra a presidente.
Serra, que também esteve presente na Assembléia elogiou os candidatos ao Senado, lembrando que a eleição para as duas vagas será difícil e que o papel dos senadores é representar o seu Estado.