Um dia de cada vez

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Nereu Mello

Goethe, genial poeta alemão, escreveu o “Fausto”, a história de um médico que vende a alma ao diabo, que, na obra de Goethe se chama Mefistófeles. Fausto vai conseguindo tudo o que quer, até que, ainda moço e vencedor, pede a Mefistófeles que lhe mostre o futuro. O diabo lhe previne que ao ser humano não é possível voltar do futuro, mas Fausto insiste em querer conhecer o seu futuro e Mefistófeles acede e mostra o vasto império que Fausto conquistaria e tudo isso num átimo de tempo. Fausto chega á velhice e quer voltar à mocidade, o que Mefistófeles não lhe pode conceder…
O homem Fausto realmente existiu, tendo nascido em 1.480 em Wurttemberg e ao redor de sua vida, cheia de aventuras, teceram-se lendas e mais lendas, das quais Goethe lançou mão genial.
É uma tolice querer prever o futuro: se conhecêssemos os nossos dias futuros, a vida perderia o sentido. É claro que devemos prevenirmo-nos para o futuro; estudando, meditando, garantindo-nos de alguma forma contra os males que poderão advir-nos.
Não devemos preocupar-nos com o futuro, porque “basta a cada dia o seu mal” (Mateus, 6:34).
Se conseguirmos concentrar-nos no dia que temos, faremos melhor a nova vida e o trabalho das nossas mãos sairá melhor.
Dale Carnegia ensinou que devemos viver em compartimentos fechados: cada dia é único e irrepetível; o ontem já morreu e não poderá ser modificado e o amanhã ainda vai nascer. Só temos o hoje para viver! Faça o melhor que puder com ele, carregue apenas a carga de hoje. Não a aumente nem com o ontem, nem com o amanhã!

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