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A cidade de São Paulo tem mais uma pré-candidata à sucessão do prefeito Gilberto Kassab: Soninha Francine (PPS), ex-subprefeita da Lapa e atualmente à frente da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). Na quinta-feira, 4, Soninha, na companhia do presidente municipal do PPS e subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, visitou a redação do Jornal da Gente, onde foi recebida pela diretoria e jornalistas. “Embora nos incomode, essa convenção de dizer pré-candidata (por conta a legislação eleitoral), sou pré-candidata do PPS à Prefeitura” (ouça no link www.tudoeste.com.br/jg/soninha_francine).
Ao contrário do que ocorreu em 2010, quando o partido chegou a lançar o nome de Soninha para o governo de São Paulo, mas abriu mão da candidatura própria dada às circunstâncias da campanha eleitoral, desta vez o PPS promete ir até o fim com candidata. “Era uma eleição onde o que pesou foi eleger Geraldo Alckmin já no primeiro turno. Se eu entrasse na disputa, as chances de acontecer o segundo turno aumentavam muito”, explica Soninha.
Ela se diz preparada para assumir a responsabilidade de governar a maior cidade do Brasil por conta de ter vivido experiências importantes no Legislativo (vereadora de 2005-2009) e na Subprefeitura da Lapa (2009/2010). “Consegui fazer coisas importantes na Câmara, embora tenha sido um período de conflito com a Mesa Diretora. Se hoje existem os Conselhos Regionais do Meio Ambiente, eles começaram no meu mandato”. Segundo Soninha, a passagem pela subprefeitura reforçou a sua vontade de atuar no Executivo Municipal.
Soninha defendeu o voto distrital misto, onde parte dos vereadores seria eleita pelo voto proporcional e parte dentro de determinados distritos, e um modelo de gestão mais descentralizado onde as subprefeituras deixassem de ser apenas órgãos de zeladoria urbana.
