Delegado Barazal prende outra quadrilha

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Delegado Barazal prende outra quadrilha

Uma equipe da Polícia Civil comandada pelo delegado Rubens Barazal, titular do 7º Distrito Policial (atende a Lapa, Vila Romana, Lapa de Baixo, Vila Ipojuca entre outros bairros), prendeu na terça-feira, 30,  uma quadrilha especializada em roubo e clonagem de carros de luxo. A mega-operação envolveu cerca de 80 policiais da delegacia da Lapa e de outros departamentos da Polícia Civil. Em menos de dois meses esta foi segunda operação bem sucedida de Barazal no combate ao furto e roubos de veículos. Em julho, o delegado prendeu uma quadrilha especializada em desmanches. No dia 30 foram presos 11 bandidos. Outros três, foragidos, estão na mira da polícia. Ao todo, 15 veículos foram apreendidos.
Barazal chegou aos bandidos após três meses de investigação e escutas telefônicas. “Era uma quadrilha especializada. Alguns roubavam, outros clonavam, falsificavam a documentação, adulteravam as numerações e também receptavam”, explicou o delegado. “Tinha até quem fazia somente a gravação dos números no chassi e vidros”, complementa o chefe dos investigadores, Celso dos Santos.
O alvo dos ladrões eram carros de luxo, todos importados, que eram vendidos a preços bem inferiores aos de mercado. Interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, revelaram que alguns roubos eram feitos sob encomenda e que a quadrilha também enviava os carros para o Paraguai.
As detenções começaram logo às 6h quando os policiais se dividiram em várias equipes para cumprir os mandados de prisão. Na casa do publicitário M. G., de 30 anos, na Alameda Zafira, bairro Alphaville, em Santana do Parnaíba, os policiais encontraram quatro carros de luxo, todos clonados – dois Land Rover Sport 3, um BMW e um Toyota Hilux, além de documentação falsificada.
O proprietário de um Toyota foi contatado pelos policiais e disse que estava com seu carro mas recebia multas indevidas. A empresa dona do Land Rover informou, por telefone, que o veículo se encontrava numa agência para ser vendido. Ou seja, haviam sido clonados. “Mas carro clonado sempre é roubado”, diz o delegado, acrescentando que a quadrilha agia na Capital e Grande São Paulo. 

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