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O Parque da Água Branca vai ganhar um Plano de Manejo Ambiental. Quem informa é o diretor Marcos Sérgio Rangel Fernandes. Segundo ele, o documento está em fase final de redação e ainda será discutido com os usuários em reunião, ainda sem data definida. Mas se depender de Fernandes, o encontro acontece ainda em março. “Após a reunião serão feitas as correções para apresentação do plano à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado, responsável pelo parque”, disse Fernandes.
O Plano de Manejo Ambiental atende a reivindicação do movimento de usuários SOS Parque da Água Branca e da Associação de Amigos e Ambientalistas do Parque da Água Branca (extinta em setembro de 2011) pela preservação da área verde, único com característica rural, em meio a Cidade, com animais soltos convivendo com os visitantes.
Cadastro de voluntários
O parque conta com um pequeno zoológico com cerca de 800 bichos, a maior parte aves, que precisam de alimentação diária. “A maioria são galos. A quantidade entre machos e fêmeas (galinhas) é desproporcional, tem que ter um equilíbrio. Dentro do Plano de Manejo está previsto um levantamento sobre a quantidade exata de animais e arvores para que tudo seja feito baseado na melhor técnica de manejo ambiental”, explica o diretor.
Cerca de 650 bichos devem ser retirados do local para evitar que estraguem os jardins ou se machuquem nas disputas constantes pelas fêmeas.
Depois que jornais diários e a televisão anunciaram que a administração estaria recrutando voluntários para ajudar na alimentação dos aminais, o telefone não para de tocar. Mas ao contrário do que foi divulgado, o diretor esclarece que o cadastro de novos voluntários dispostos a se tornarem tratadores dos animais, somente será feito após todo o processo de elaboração do Plano de Manejo. “Depois da notícia estamos recebendo telefonemas e pessoas interessadas em ajudar, anotamos os dados para contato posterior, mas só vamos fazer o cadastramento de voluntários depois que o Plano de Manejo estiver totalmente concluído”.
A ideia é que, com o Plano, os tratadores-voluntários ajudem a alimentar os animais de forma correta e na hora certa.
