Greve no Poupatempo Lapa continua sem solução

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Sem acordo, funcionários tercerizados mantêm paralização no posto da Rua Guaicurus

A discussão sobre a greve de funcionários terceirizados do Poupatempo Lapa, que começou dia 10, ficou para 2013. Segundo o sindicato da categoria, Sindeepres, após várias reuniões não houve acordo entre os representantes dos trabalhadores e o Consórcio Poupatempo Lapa, que é o pool de empresas responsável pela gestão do posto. Os funcionários fazem parte do contrato de Parceria-Público-Privada (PPP) que o governo do Estado firmou com o consórcio para colocar a unidade em funcionamento, em abril. O Sindeepres informa que a paralização tem adesão de cerca de 95% dos trabalhados terceirizados. A empresa entrou com dissídio de greve na justiça e audiência foi realizada no Ministério do Trabalho na tarde de quinta-feira, 20, com a presença de representantes do Consórcio, Prodesp, Sindeepres e uma comissão de grevistas. Como não houve acordo,  a discussão ficou para o ano novo por causa do recesso no judiciário durante o período de festas de fim de ano. O Consórcio Poupatempo Lapa terá 48 horas para se manifestar, a partir de 8 de janeiro, quando a Justiça volta a funcionar. Os grevistas reivindicam equiparação salarial com outros postos como Luz, Itaquera e Sé, de R$ 953,52.  Eles ganham R$ 665,40 por mês.  O Poupatempo informa que na quinta-feira (20) a unidade da Lapa trabalhou com 169 funcionários no atendimento ao público e prestou 1275 serviços. A média diária de atendimento é de 2600. O posto tem funcionado com capacidade reduzida, até que consórcio e sindicato entrem em acordo em relação à questão salarial, porém a superintendência do Programa Poupatempo tem monitorado, visando garantir que a unidade continue prestando serviços à população. A Prodesp, responsável pelo Programa Poupatempo, irá comparecer às audiências se notificada, e só irá se manifestar oficialmente após tomar conhecimento do processo.

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