9 de julho: Feriado Cívico

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A data nos leva a rememorar a Revolução Constitucionalista de 1932 e reverenciar os atos, plenos de civismo, dos heróis que os representaram, garantindo com o sacrifício das próprias vidas a volta do País ao Estado de Direito, com Constituição e Eleições livres.  Getúlio Vargas prometera, vencida a Revolução Liberal de 1930, que encabeçara, a, num curto espaço de tempo, convocar uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição e a seguir eleições gerais.  Passados, entretanto, quase dois anos, a promessa não foi cumprida, instalando-se um arbitrário regime ditatorial.  Várias manifestações populares surgiram, com comícios em praças públicas, culminando com aquele, no dia 23 de maio, na Praça da República, quando violenta foi a reação ditatorial, resultando na morte de 4 jovens: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.  Constituiu-se então, a Sociedade MMDC, sigla formada com as iniciais, dos quatro jovens executados, que, diante da intransigência do Ditador e após intensa mobilização, deu início à Revolução Constitucionalista, em 9 de julho de 32. Vencidos nas armas, pois as forças paulistas de cerca de 35 mil combatentes e exíguo armamento, tiveram de enfrentar, desproporcionalmente, as ditatoriais, bem equipadas, em número três vezes superior, foram entretanto vencedores no ideal, pois, ainda em 1932, o Ditador determinou a convocação da Assembleia Constituinte, que, em 1933 discutiu e aprovou a Constituição, vigente a partir de 1934. Os ideais que motivaram o Movimento Constitucionalista de 32 são perenes, e, como sagrada herança, devem ser repassados à novas gerações, que, certamente, saberão honrá-los.

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