Núcleo Lapa reúne acervo sobre o Movimento de 32

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José Carlos Barros Lima, diretor do Colégio Santo Ivo e coordenador do Núcleo Lapa

Há 81 anos, em 9 de julho, acontecia a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual o Estado de São Paulo teve papel de protagonista. E para demonstrar a importância do acontecimento, a Lapa conta com um dos mais completos centros de memória, o Núcleo Lapa da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC – coordenado pelo diretor do Colégio Santo Ivo e filho de um combatente, José Carlos de Barros Lima. O Núcleo Lapa tem como objetivo guardar para as demais gerações objetos e documentos do movimento, para que não caia em esquecimento. “O Movimento de 1932 formou uma consciência cívica democrática, de estado de direito, uma Constituição com eleições livres. Isto ficou plasmado na cultura brasileira, tanto que, quando há qualquer ameaça ao regime democrático, a reação popular aparece, como está acontecendo agora [com as recentes manifestações]”, afirma Barros Lima.

Fundado em 2005, o Núcleo funciona em um anexo da Unidade I do Colégio Santo Ivo (na Rua Duarte da Costa, 1246, no Alto da Lapa). Não faltam documentos e objetos importantes no Centro de Memória. Há capacetes de aço, grandes símbolos do Movimento, uma carta de Santos Dumont, pregando a união do Brasil, fardas, bandeiras feitas à mão e a famosa matraca, que imitava o som das metralhadoras. Os alunos do Colégio Santo Ivo são estimulados a visitar o local e Barros Lima lembra que os ideais que motivaram o movimento por seu civismo e nobreza devem sempre ser revistos e rememorados.

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