Espaço de Leitura fala sobre folclore neste fim de semana

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O Espaço de Leitura (no Parque da Água Branca) oferece um fim de semana de muita cultura popular. No sábado (10) e no domingo (4), sempre às 15h, tem contação de histórias com um tema em comum: o folclore. A primeira narração, no sábado, é “Boitatá, Mula sem cabeça, Boto cor-de-rosa”, com o artista Clayton Bonardi. A ideia é reunir as crianças para ouvirem as histórias de uma grande cobra de fogo que protege as matas brasileiras, o cavalo que tem fogo no lugar da cabeça e o belo homem misterioso que seduz as mulheres bonitas da cidade são histórias conhecidas de muitos adultos e de poucos pequenos, mas elas sempre garantem pequenos sustos e muita curiosidade.

Já no domingo é a vez da história “Lobisomem, Negrinho do Pastoreio e Curupira”.  Um homem que nas noites de lua cheia se transforma em lobo, o menino escravo que é açoitado e acaba virando um fantasma que assombra os moradores da fazenda e o guri que tem os pés virados pra trás e cabelos de fogo são personagens que assustam qualquer um. Conhecer mais dessas histórias nos mostra que as lendas têm encanto e inspiram coragem.

As atividades do Espaço de Leitura são sempre gratuitas e acontecem aos sábados e domingos. Além da programação especial, o Espaço oferece, de terça a domingo, um acervo de livros infantis e infantojuvenis, dispostos em seis quiosques temáticos por gênero literário. É para ler e se divertir.

Até o dia 29 de novembro, a exposição “Medo de quê?”, do Espaço de Leitura, terá sessões de contos de terror para os pequenos e grandinhos. Em uma sala ornamentada com árvores e corvos, o público vai ouvir histórias de mistérios, causos intrigantes e fantásticos de autores como Marina Colasanti. As sessões acontecem aos sábados e domingos, das 10h às 17h, com intervalos de 1 hora entre uma e outra. Realizada pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), a exposição explora os temas da casinha mais visitada do Espaço, a “Gruta do Grito”, que oferece para leitura livros de susto, temas horripilantes e monstros.

Depois das sessões, a atividade continua. A brincadeira é convidar os visitantes a criarem suas próprias receitas contra os medos que mais os apavoram. Os participantes recebem uma receita que imita uma receita comum, onde devem colocar os ingredientes, indicações e modo de preparo para combater o medo. No final da exposição, em novembro, as melhores receitas vão compor um livro.

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